Aquela antiga piada segundo a qual atores morrem quando vão trabalhar na Record tem uma pontinha de verdade, ao menos segundo a atriz Íriz Bruzzi.
"Eu fiz coisas lindas . Se fosse na Globo, eu teria ganhado prêmios. Eu fui a uma festa e de repente me apareceu uma senhorinha fofa, que disse: 'Você está linda, eu pensei que você estava morta'. Na Record, a gente desponta para o anonimato. As pessoas pensam que a gente morreu, mas eu estou vivíssima. Fico muito triste com isso", contou ela ao canal de YouTube Na Lata, de Antonia Fontenelle.
Atualmente, Íris está num processo judicial contra a Record, exigindo direitos trabalhistas. Ela espera receber R$ 1, 5 milhão da emissora, na qual fez seis novelas. "Na Record, você é despedido pelo mês, todos os contratos que acabam em agosto não renova mais, estão despedidos. Dois dias antes de terminar meu contrato, tocou o telefone e era o Rancoleta me convidando para um café. 'Vamos mandar um carro te buscar, porque a gente queria te contar que você não pertence mais à TV', ele disse. Aí eu falei: 'Rancoleta, eu só tomo café com pessoas que são minhas amigas. Vocês são meus inimigos agora'", relembrou Íris.
Ela resolveu processar a emissora porque relata ter sido obrigada a abrir uma empresa para trabalhar lá como pessoa jurídica. Por isso, ela pede para ser reconhecida como funcionária e receber todos os direitos trabalhistas previstos na CLT, como 13º salário e férias. A atriz ganhou o processo em primeira instância, mas a Record entrou com um recurso. A nova decisão sai no próximo dia 25.
Além dela, vários outros atores também entraram com ações judiciais contra a Record por direitos trabalhistas, como Paloma Duarte, Bruno Ferrari, Leonardo Brício, André Segatti e Raquel Nunes. .