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Claudia Raia diz que feminismo 'soa mal'

Atriz que interpreta dona de posto de gasolina na novela das nove diz achar 'estranho tudo o que é dramático e radical'

Diário de Pernambuco

A atriz Claudia Raia como a personagem Salete de 'A Lei do Amor' - Foto: Estevam Avellar/Divulgação

Claudia Raia não quer que a sua personagem na nova novela da Globo, A lei do amor, seja associada ao feminismo. Em recente entrevista ao portal Ego, ela disse não ver com bons olhos o movimento, caracterizando-o como "dramático e radical".

A atriz interpreta Salete na nova trama das 21h, uma mulher que, após ficar viúva, toma as rédeas do posto de gasolina da família e contrata frentistas bonitos para atrair o público. A novela substituta de Velho Chico foi estreou  na última segunda-feira (3) com baixos índices de audiência, marcando 33 pontos de Ibope em São Paulo. Foi uma pontuação mais baixa que as estreias de suas duas antecessoras. 

Claudia diz que o tom forte da personagem está associado ao masculino: "Hoje a mulher está mais masculina e o homem, mais feminino. Ainda bem! Antigamente, não tínhamos isso e era algo insuportável", disse ela na entrevista ao Ego. "Acho que Salete traz isso... Ela tem uma coisa masculina, porque comanda o posto, é forte, corajosa, mas é extremamente feminina", concluiu.

Questionada sobre o movimento feminista, que luta por igualdade de direitos para mulheres, Raia foi enfática: "Feminismo é uma coisa que me soa mal.

Tudo o que é dramático e radical, acho estranho". E continuou: "Na vida, temos que ter equilíbrio. Acho que a mulher tem seu lugar, assim como o homem também, e as coisas se misturam".

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