

"Nós não pensamos no teor político da obra", afirma o vice-presidente de marketing da Netflix para a América Latina, Vinícius Losacco. "Nós só queremos contar histórias que interessam para o Brasil e que possam ter significado para nossos usuários."
Além do anúncio sobre Aquarius, a Netflix anunciou o júri e os dez filmes indicados que irão compor a segunda edição brasileira do Prêmio Netflix. Os dois vencedores, consagrados por voto popular e por escolha do júri, serão licenciados, por ao menos um ano, para os mais de 190 países que a plataforma de streaming opera.
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Destes dez títulos, dois serão premiados com o direito de exibição nos países nos quais a Netflix opera. Um deles será escolhido diretamente por voto popular, em um site específico voltado para a premiação. De acordo com a plataforma, usuários poderão assistir a 15 minutos de cada obra antes de votar.
Já o segundo filme a ser licenciado será escolhido por um júri que chama a atenção por sua pluralidade. Ele é composto pelos atores Alice Braga e Fabrício Boliveira, pelos diretores Cesar Charlone e Fernando Andrade, a cineasta e organizadora de festivais Adriana Dutra e os youtubers Hugo Gloss e Lully de Verdade. Cada um deverá elencar os três melhores filmes da lista e, o que mais tiver menções será o escolhido.
"Este prêmio é importante por colocar o cinema nacional independente no circuito", afirma a cineasta e integrante do júri Adriana Dutra. "A classe dos cineastas anda muito desunida. É preciso mais união e um prêmio internacional como esse pode ajudar."
A votação será encerrada em 3 de outubro e as escolhas, tanto do júri quanto do público, serão anunciadas no dia 5. A Netflix disse que os títulos, por conta de dublagem e tradução, deverão ficar disponíveis no catálogo global apenas em 2017.