O que é real e o que é ficcional? Bem, isso pouco importa. Se entreter, está valendo. Estreia hoje, às 23h, no GNT, a série de 13 episódios De perto ninguém é normal. Projeto criado para Júlia Rabello (Porta dos Fundos) e dirigido por Luiz Villaça (3 Teresas, Retrato falado), debate temas universais (amor, política, sexo, consumismo) tentando fugir do convencional.
Cada episódio vai ter diferentes dinâmicas. Júlia irá para as ruas conversar com pessoas que, de uma maneira inusitada, se relacionam com a questão do dia. Já no estúdio, ela e os companheiros de cena Rodrigo Pandolfo e Cláudia Missura vão retratar uma situação ficcional que dialoga com o tema. Haverá ainda um momento de debate com convidados (Pedro Bial, Irene Ravache e Arlindo Cruz estão entre eles).
Dessa maneira, haverá cenas na rua, em locações e em estúdio. Júlia, na vida real e na ficção, continuará a ser a Júlia. Pelo menos no nome. Ela própria explica: “Agora estou de mim na terceira pessoa. Isto não é sintoma, é que a personagem se chama Júlia Rabello. Ela tem o meu humor, mas não sou eu”, comenta a atriz.
No episódio de estreia o amor é o foco. “Os país da Júlia estão separados há 20 anos, viram arqui-inimigos e resolvem voltar. Ao mesmo tempo, a personagem tem sua própria história, ela marca um encontro, se apaixona”, conta ela. Esta é a parte ficcional. Na não ficção, ela ainda entrevista três pessoas que se casaram várias vezes e conversa com Adriana Falcão.
Para Júlia, a autoficção é um recurso que pode ser usado de várias formas para criar humor. “Acho um barato brincar com ficção e verdade, ainda mais com o momento que a gente vive hoje, em que os realities fazem tanto sucesso.” Tanto por isso, o último episódio da série vai tratar de verdade e mentira.
Ainda que hoje transite em vários projetos – esteve na novela A regra do jogo (2015), no humorístico Vai que cola, está agora em Portugal participando de um filme e, na volta, começa a gravar Pega ladrão, nova trama das 19h – Júlia ficou conhecida mesmo no elenco de Porta dos Fundos. Saiu, mas sempre que possível trabalha com o grupo, “minha família artística”.
Sobre o tom longe do politicamente correto do coletivo de humor, ela comenta que acredita que o “grande dilema” de fazer rir nos dias atuais é o quanto o “politicamente correto pode ser castrador”. “Não sei como resolver isso, acho o debate importante, mas o humor é feito com uma galera que é do contra. E o politicamente correto é uma questão de medida, o respeito é importante, ainda mais porque precisamos ampliar o mundo para as diferenças.”
DE PERTO NINGUÉM É NORMAL
Estreia hoje, às 23h, no GNT.
Cada episódio vai ter diferentes dinâmicas. Júlia irá para as ruas conversar com pessoas que, de uma maneira inusitada, se relacionam com a questão do dia. Já no estúdio, ela e os companheiros de cena Rodrigo Pandolfo e Cláudia Missura vão retratar uma situação ficcional que dialoga com o tema. Haverá ainda um momento de debate com convidados (Pedro Bial, Irene Ravache e Arlindo Cruz estão entre eles).
Dessa maneira, haverá cenas na rua, em locações e em estúdio. Júlia, na vida real e na ficção, continuará a ser a Júlia. Pelo menos no nome. Ela própria explica: “Agora estou de mim na terceira pessoa. Isto não é sintoma, é que a personagem se chama Júlia Rabello. Ela tem o meu humor, mas não sou eu”, comenta a atriz.
No episódio de estreia o amor é o foco. “Os país da Júlia estão separados há 20 anos, viram arqui-inimigos e resolvem voltar. Ao mesmo tempo, a personagem tem sua própria história, ela marca um encontro, se apaixona”, conta ela. Esta é a parte ficcional. Na não ficção, ela ainda entrevista três pessoas que se casaram várias vezes e conversa com Adriana Falcão.
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Ainda que hoje transite em vários projetos – esteve na novela A regra do jogo (2015), no humorístico Vai que cola, está agora em Portugal participando de um filme e, na volta, começa a gravar Pega ladrão, nova trama das 19h – Júlia ficou conhecida mesmo no elenco de Porta dos Fundos. Saiu, mas sempre que possível trabalha com o grupo, “minha família artística”.
Sobre o tom longe do politicamente correto do coletivo de humor, ela comenta que acredita que o “grande dilema” de fazer rir nos dias atuais é o quanto o “politicamente correto pode ser castrador”. “Não sei como resolver isso, acho o debate importante, mas o humor é feito com uma galera que é do contra. E o politicamente correto é uma questão de medida, o respeito é importante, ainda mais porque precisamos ampliar o mundo para as diferenças.”
DE PERTO NINGUÉM É NORMAL
Estreia hoje, às 23h, no GNT.