“Sempre digo que é uma série ‘transgênero’, porque há uma linha de aventuras, há uma linha romântica e uma linha de thriller psicológico”, afirmou o cineasta argentino Daniel Burman, diretor da série.
Na ficção, a história é ambientada em um presídio abandonado, localizado em um território deserto de um país ainda não revelado, embora, na realidade, essa prisão se encontre nos estúdios do Projac, que pertence à Rede Globo, no Rio, onde estão sendo gravadas as cenas internas antes que a produção siga para a Argentina para as gravações externas.
A série começa nessa prisão, onde ficarão os participantes de um reality show, cujo apresentador, Orlando Saslake, um personagem com um passado nebuloso, é interpretado por Santiago Segura.
“Ele gosta de apresentar, e o que mais gosta é a televisão, mas é um tipo miserável e mesquinho”, declarou Segura.
No entanto, um acidente no começo da filmagem do programa deixa os personagens isolados e eles são obrigados a enfrentar uma série de perigos para poder sobreviver.
Durante essa aventura pela própria sobrevivência, os protagonistas terão que “lidar com aquilo que carregam e, de alguma maneira, atravessar esse caminho, que às vezes é doloroso de lidar com esse dilema entre o que um quer ser e o que um acredita que é”, afirmou Burman.
Trata-se de uma história que reflete “uma sociedade que assiste a programas de televisão nos quais outras pessoas são submetidas a outras provas humilhantes, ou de superação”, comentou Segura.
Supermax representa a primeira incursão no mundo das séries do diretor argentino, que ganhou um Urso de prata no Festival de cinema de Berlim em 2004 por seu filme O abraço partido..