Empatia. Se colocar no lugar do outro. Sentir o que o outro sente. Padecer junto. É a experiência que tenho vivido no último mês, desde que operei meu joelho no final de dezembro.
Pela primeira vez no consultório eu não sou o primeiro a perguntar aos meus pacientes como eles estão. A pergunta vem do outro lado da mesa: como você está, doutor? Recuperando bem?
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Essa é para mim, na verdade, a essência da relação médico-paciente. Pouco hierarquizada ou sacerdotal. Uma relação horizontal, próxima, quase de velhos amigos que se encontram em um momento de necessidade para pedir ajuda.
Tenho o costume de encerrar minhas consultas desejando melhoras para meus pacientes e agora, comicamente, tenho ouvido com freqüência o "para você também".
Obrigado a vocês, pacientes, por tornar a rotina de nós médicos, que às vezes é dura, um pouco mais suave, tranquila.
Melhoras! rsrs...