Como escolher um médico?

A medicina boa se faz com o toque, com a escuta, com a fala, com a empatia e com o conhecimento

Karolina Grabowska/Pexels
(foto: Karolina Grabowska/Pexels)

Hoje vi um post muito interessante de uma professora de endocrinologia que tive na faculdade. Era um passo a passo para evitar médicos de pseudoespecialidades e fugir de enrascadas.

Infelizmente vivemos em um tempo em que o número de seguidores importa mais que o número de artigos publicados, em que um post bonito que está nos trends é mais valorizado que uma atualização em congresso, em que uma pós de fim de semana vale mais que um doutorado.

Meus caros leitores, por favor não se enganem. A célebre Teoria do Medalhão de Machado de Assis de 1881 já nos ensinava: a aparência nem sempre traduz a verdadeira essência de um indivíduo ou do conhecimento.

Mas, em um mundo de aparências, como encontrar e confiar na essência de um médico?

Esse conhecimento também não é novo.

A medicina boa, de verdade, do bem, não se faz com solicitação de exames infundados, prescrição de medicações sem sentido e indicação de laboratório/farmácia de confiança. A medicina boa se faz com o toque, com a escuta, com a fala, com a empatia e com o conhecimento. Acredite nas formações ao estilo hard skills do seu médico.

Residência médica, mestrado, doutorado, participação em sociedades - são excelentes filtros para iniciar a sua seleção. O site do Conselho Federal de Medicina e os sites das diversas sociedades médicas chancelam os colegas que possuem os pré-requisitos para a prática daquela área e subárea específica.

Fiquem bem, e fujam de ciladas: sua saúde está em jogo!

tiago.baumfeld@gmail.com