É realmente muito emocionante acompanhar os jogos paraolímpicos. A história mais emocionante dessa edição para mim já aconteceu e tem nome e sobrenome: Jessica Messali. A triatleta paraolímpica brasileira é o motivo hoje da coluna e que me motiva a responder já nesse primeiro parágrafo ao leitor: nada tira um atleta determinado de seus objetivos.
Jéssica ficou paraplégica em 2015 e nesta edição da paraolimpíada de Tóquio representou o Brasil na categoria PTWC (para cadeirantes do triathlon paraoliímpico, que estreou nessa edição). Acontece que, pouco mais de um mês antes dos jogos, nossa atleta sofreu queimaduras graves em ambos os pés, tendo que passar por dez cirurgias até a data do evento. Para muitos, esse poderia ter sido o fim da preparação, mas não para ela.
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As competições esportivas amadoras voltaram!O inchaço no tornozelo é um sinal de doença?Foi só uma luxação, doutor?Fratura por estresse. Já ouviu falar?Afinal, movimentar piora ou melhora as dores articulares?Operar o joanete dói?O que toda essa história me diz é que em Paris teremos uma atleta para ficarmos de olho e que, sem dúvida, brigará com muita força por uma medalha. E até lá, quem sabe, conseguirá inspirar outros triatletas a fazerem o mesmo e a se superar a cada dia para atingir seus objetivos.
Obrigado Jéssica, por ser um exemplo de determinação, de persistência e de esportividade em nosso país.
tiago.baumfeld@gmail.com