Esse fim de semana assisti ao documentário Ícaro, do cineasta Bryan Fogel, que escancara os bastidores da dopagem (trailer acima). O filme tem o cientista Russo Grigory Rodchenkov no centro da trama de dopagem no atletismo russo, que culminou com a exclusão de toda as equipes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Esse desfecho trágico para a vida de muitos atletas traduz a conclusão mais óbvia: esse é um caminho que não vale a pena.
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É incrível o que o ser humano pode fazer. Essa inspiração movimenta multidões. Quem não se impressionou após Eliud Kipchoge correr uma maratona em menos de 2 horas, por exemplo? Mas, do outro lado da moeda, quem não se decepcionou com Lance Armstrong após a descoberta dos escândalos de doping e a perda de suas medalhas? O que fica, no final das contas, como mensagem é o primeiro como um exemplo e o segundo como um antiexemplo.
Mas por que os atletas se dopam? A dopagem no mundo é antiga. A ideia de que uma substância mágica pode potencializar o rendimento e o desempenho parece ser atrativa, mas traz consigo sempre a possibilidade de efeitos colaterais e prejuízos reais. Isso não tem nada a ver com esporte. Esporte é sinônimo de saúde, de bem estar. Além disso, a dopagem quebra o senso de justiça. Do que adianta ser melhor do que os outros em condições desiguais? Não há nada melhor no esporte do que ganhar em condições de igualdade.
Quem regula o doping? A WADA (World Anti-doping Agency). Essa agência foi fundada em 1999 e é um grande avanço no combate à dopagem no mundo esportivo, sendo um canal de denúncia e uma produtora de normas e diretrizes. Anualmente a WADA atualizada suas normas de condutas e a lista de substâncias proibidas, disponibilizando seu conteúdo por livre acesso em seu site.
Vamos contribuir com o movimento antidoping valorizando a disputa justa no esporte! Don`t dope!
Tem dúvidas ou sugestões? Mande email para tiago.baumfeld@gmail.com