Claudicação ( do latim “claudicare” ou mancar) é um termo médico usado para se referir ao comprometimento da capacidade de caminhar (marcha).
Ao caminhar, a pessoa sente dor, desconforto ou cansaço nas pernas, principalmente nas panturrilhas. Esse cansaço piora progressivamente durante a caminhada, levando o paciente a mancar e depois parar.
Quanto menor a distância caminhada antes do início do desconforto, maior a gravidade da doença. A dor ou desconforto da claudicação é aliviada pelo repouso.
As principais causas de claudicação são vasculares ou neurológicas.
A claudicação intermitente é característica do comprometimento da circulação arterial dos membros inferiores. Ela ocorre ao caminhar, mais comumente nas panturrilhas ("batata das pernas") e é consequência do déficit de suprimento de oxigênio para os músculos.
Ao realizar um esforço ou atividade física, a demanda por oxigênio nos músculos aumenta. Na presença de um estreitamento ou de uma obstrução nas artérias, a quantidade de sangue e de oxigênio que chega aos tecidos será menor. Isso irá causar dor, que vai aumentando com a persistência do exercício, fazendo o paciente mancar ("claudicar") e depois parar. Essa claudicação pode ser leve ou não-limitante ou então grave e incapacitante, quando até mesmo pequenas atividades do dia a dia ficam comprometidas.
Ao realizar um esforço ou atividade física, a demanda por oxigênio nos músculos aumenta. Na presença de um estreitamento ou de uma obstrução nas artérias, a quantidade de sangue e de oxigênio que chega aos tecidos será menor. Isso irá causar dor, que vai aumentando com a persistência do exercício, fazendo o paciente mancar ("claudicar") e depois parar. Essa claudicação pode ser leve ou não-limitante ou então grave e incapacitante, quando até mesmo pequenas atividades do dia a dia ficam comprometidas.
Outra causa importante de claudicação são os problemas neurológicos. A claudicação neurogênica ocorre devido à compressão ou inflamação das raízes nervosas. Pode ser um sintoma de hérnia de disco na coluna lombar com a consequente compressão do nervo ciático. A dor aumenta com movimentos que comprimam mais o nervo e nos casos mais graves também pode se tornar incapacitante.
O tratamento deve ser direcionado para a causa da claudicação. A fisioterapia com exercícios supervisionados e de fortalecimento muscular é indicada nas duas situações.
Com relação à claudicação de origem vascular, o tratamento dever ser aquele usado para a aterosclerose, principal responsável pelo estreitamento e entupimento das artérias. Caminhadas diárias são essenciais para o desenvolvimento de uma circulação arterial alternativa, chamada de circulação colateral, que é capaz em muitos casos de suprir a obstrução das artérias principais. Pode-se fazer a analogia de uma avenida principal interditada, sendo necessário então abrir as ruas alternativas menores para que o fluxo possa passar.
Parar de fumar, controle do diabetes e dos níveis de colesterol também são indispensáveis. Nos casos mais graves, a intervenção cirúrgica para tratar as obstruções nas artérias pode ser a única solução. Nesses casos, a angioplastia ( procedimento por cateterismo) ou então a cirurgia aberta ( pontes de safena) são as alternativas de tratamento.
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