A Síndrome das Pernas Inquietas se caracteriza por uma sensação de desconforto não doloroso nas pernas e que melhora com movimentação. Pode-se dizer que essa doença crônica causa uma vontade irresistível de mover as pernas.

Estima-se que nos Estados Unidos, a doença afete entre 2,5% e 15, 6% da população. A doença é mais comum entre as mulheres e a medida que a idade avança.

Os pacientes referem uma sensação de agonia nas pernas, alfinetadas ou pernas que querem se mexer sozinhas. Essa sensação geralmente é manifestada em repouso e causa perturbações de sono. Estas perturbações causam por sua vez fadiga diurna e dor nas pernas.

As principais causas associadas a essa síndrome são a deficiência de ferro, as varizes em membros inferiores, a fibromialgia, a apneia do sono, além da neuropatia, a artrite reumatoide e a doença de Parkinson.

Durante a gravidez, também pode haver uma piora dos sintomas. A síndrome das pernas inquietas pode estar associada ao transtorno do deficit de atenção com hiperatividade.

Nos casos em que existe uma causa pré-determinada, o próprio tratamento pode fazer com que a síndrome melhore, Nos demais casos, o tratamento consiste em modificações no estilo de vida e medicações. Os hábitos de vida saudáveis, como abstinência de álcool e cigarro, atividades físicas regulares e medidas para um sono tranquilo são indispensáveis. Entre os medicamentos que podem ser usados há a Levodopa e o Pramipexol.

O paciente deve procurar auxílio e tratamento médicos adequados, geralmente com a consulta ao Angiologista ou ao Reumatologista. Por se tratar de uma doença crônica e nem sempre prontamente diagnosticada, os pacientes geralmente tem um longo histórico médico de exames e de consultas, muitas vezes sem a solução adequada para seu problema.

 

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