Os autores examinaram as associações entre o horário do dia em que se pratica atividade física e o risco de desfechos cardiovasculares em um grupo de pacientes do UK Biobank, grupo de estudos do Reino Unido que envolve 500 mil pacientes.
Os dados sobre atividade física foram coletados por dispositivos de pulso validados, durante sete dias. Os pacientes que se exercitavam no mesmo horário foram agrupados, independente da intensidade média diária da atividade física.
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Durante o seguimento de seis anos, 3.707 eventos cardiovasculares foram identificados. No geral, os participantes com tendência de atividade física no final da manhã apresentaram o menor risco de doença arterial coronária (angina de peito e infarto do miocárdio) e também de derrame cerebral, quando comparados àqueles com um padrão de atividade física realizada ao meio-dia.
Esses efeitos foram mais pronunciados nas mulheres. A intensidade da atividade física total e o padrão do horário do sono não modificaram os efeitos observados.
Os autores concluíram que, independentemente da atividade física total, a atividade física matinal, associou-se a menores riscos de doença cardiovascular, destacando a importância potencial da cronoatividade (horário em que se pratica a atividade física) na prevenção cardiovascular.
Referência: Albalak G et al. Setting your clock:associations between timing of objective physical activity and cardiovascular disease risk in the general population .European Journal of Preventive Cardilogy. 2022 ;DOI:101093 /eurjpc/zwac239