Desde que começou a pandemia de COVID-19, várias doenças foram taxadas como grupo de risco e a hipertensão arterial foi uma das principais, junto com o diabetes e a obesidade. Nós sabemos que a prevalência da hipertensão arterial no mundo hoje é variável e gira em torno de 40% da população mundial.
No início da pandemia, estudos chegaram a mostrar que alguns remédios que tratam hipertensão arterial poderiam inclusive aumentar a gravidade da doença, caso eles fossem contaminados pela COVID-19.
Uma pesquisa, porém, publicada recentemente no Reino Unido, mostrou que pessoas que eram infectadas pela COVID-19 e que já estavam em uso de medicamentos da classe dos inibidores do sistema renina angiotensina aldosterona para o tratamento da hipertensão arterial tiveram chances menores de serem internadas em CTI, precisaram de menos de oxigênio, ou seja, tinham uma evolução mais favorável.
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Dessa maneira, podemos tranquilizar os milhões de pacientes hipertensos que utilizam essas medicações, no sentido de que não devem trocá-las e nem mesmo abster-se do seu uso.
É importante afirmar que essa drogas não protegem o hipertenso de se infectar por COVID-19 e que todas as medidas já de nosso conhecimento devem ser colocadas em prática, para que possamos contribuir e reduzir a disseminação de doença tão grave e que, na verdade, sabemos muito pouco ainda.
Dessa maneira, podemos tranquilizar os milhões de pacientes hipertensos que utilizam essas medicações, no sentido de que não devem trocá-las e nem mesmo abster-se do seu uso.
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