Não é novidade que os atletas são submetidos a cargas de treinos e atividades físicas que, com certeza, terão como consequência algum grau de dor, desgaste físico ou muscular.
Mas esses atletas que fazem exercícios de alta intensidade toleram mais a dor do que aquelas pessoas que realizam atividades de forma amadora?
A resposta é sim! E vários fatores influenciam para que a tolerância dos grandes atletas seja maior.
Um deles e a liberação da endorfina, uma substância que possui efeito analgésico, trazendo uma sensação prazerosa, comparável de certa maneira à morfina. Esse é um fator importante envolvido na diminuição da sensibilidade a dor durante a prática de esporte de alta intensidade. Os atletas tendem a produzir mais e de forma mais constante.
Outro fator é a tolerância à dor. A prática contínua de atividade e as exigências físicas aumentam progressivamente o limiar da dor, aumentando a necessidade de estímulo necessário para o individuo sentir e desencadear a dor. Esse aumento é normalmente conquistado, depende de longos e incansáveis período de treinos e exigências físicas e mentais.
A concentração, os estímulos psicológicos e a vontade de superação também levam a uma mudança na capacidade de o corpo de responder aos estímulos álgicos. O interessante relacionado ao controle psicólogo é que os atletas que abandonam os esportes de alta intensidade voltam a ter sensibilidade normal ao estímulo nocivo causador da dor.
Outras situações menos comprovadas estão ligadas à genética - algumas pessoas teriam menor predisposição a responder a estímulos álgicos constantes, fazendo com que a tolerância pessoal seja um dos fatores envolvidos.
Alguns cientistas também descrevem a liberação hormonal não endorfina como outro fator possível. Esse conjunto de substâncias é liberado em períodos de estresse constante durante as exigências físicas e psicológica dos atletas em busca pelo melhor resultado.
E você aí? Tolera muito ou pouco a dor durante a atividade física?