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Cirurgia de joanete e a quebra de mitos


Há 11 anos escrevi a minha primeira reportagem para o jornal Estado de Minas. A intenção naquela época era desmistificar o senso comum sobre os joanetes e apresentar novas formas de tratamento mais modernas e seguras.


O que sempre trouxe as pessoas em meu consultório eram as incertezas sobre os resultados, a recuperação difícil e a dor após o procedimento.

O conhecimento popular dizia que a cirurgia para correção do joanete era muito dolorosa, que o paciente deveria ficar muito tempo sem colocar os pés no chão, usando cadeiras de rodas e que as cirurgias não eram eficientes, a deformidade voltaria e retraiamos que operar novamente ao longo da vida. Mesmo após todos estes anos, as dúvidas ainda se mantém viva.

Hoje a tecnologia resolveu a maioria das dificuldades que tínhamos. Novas e mais modernas formas de fixação óssea asseguram que uma deformidade bem corrigida não retorna mais, garantindo o sucesso e o desejo esperados.

Com as melhores formas de correção, foi possibilitado permitir uma reabilitação funcional, em que, no primeiro dia após o procedimento, o paciente pode pisar e andar, sem comprometer os resultados.

No que se refere à dor, hoje temos modernidade anestésica, a cirurgia é realizada com anestesia local, permitindo operar os dois pés ao mesmo tempo e possibilitando uma analgesia mais longa e mais controlada.

Em resumo geral, hoje os mitos caíram por terra. A cirurgia para correção do joanete, ou hálux valgus, é segura, definitiva, com reabilitação facilitada e dor controlada.

Viva a tecnologia e o desenvolvimento dos conhecimentos da medicina moderna.