Você já sentiu ou conhece alguém que não consegue ficar parado com as pernas? Mesmo sentado ou deitado? Essa sensação estranha e muitas vezes engraçada é descrita como síndrome das pernas inquietas (SPI), também conhecida como doença de Willis-Ekbom. Essa condição pode causar formigamento e sensação de desejo irresistível de mover as pernas ou balançá-las.
Os sintomas geralmente ocorrem quando a pessoa está sentada, descansando ou dormindo, e na maioria das vezes à noite. Os movimentos causados são chamados de movimentos periódicos dos membros durante o sono e podem até levar a distúrbios para dormir.
Algumas pessoas têm SPI primária, que não tem causa conhecida. Outros têm SPI secundária, que geralmente está associada a problemas nervosos, ansiedade, hiperatividade, gravidez, deficiência de ferro ou insuficiência renal crônica.
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Os métodos de tratamento para a síndrome das pernas inquietas são variados, pois a causa raiz não é verdadeiramente conhecida. Por exemplo, alguns pesquisadores sugerem que a SPI é causada por problemas com a dopamina, uma substância química cerebral, enquanto outros sugerem que ela está relacionada a hiperatividade.
O primeiro passo para o tratamento é descartar as causas potenciais, como excesso de cafeína, álcool e tabaco, e uso de medicamentos para enjoo, antipsicóticos, fluoxetina, escitalopram, antidepressivos e hormônios para tratar doenças da tireoide.
O segundo passo é tratar a síndrome, incluindo: adaptar e equilibrar os hábitos de sono, suplementação vitamínica (D, B, E), suplementação de ferro, magnésio e zinco, atividade física regular. Alongamentos e massagens também podem ajudar no alívio dos sintomas.
Quando há necessidade de uso de medicações, relaxantes musculares, dopaminergicos, gabapentina e opioids são as principais escolhas. Métodos utilizados para recovery de atletas, como botas pneumáticas, câmaras frias de nitrogênio, laser, acupuntura e aparelhos tens também podem ser muito úteis.
Devemos sempre iniciar com as opções mais simples e ir aumentando progressivamente, lembrando que o que funciona para um pode não funcionar para outro. Cada pessoa se adapta a um plano funcional.
Seu médico pode fornecer mais informações sobre cada um desses tratamentos e qual deles - ou quais - pode ser uma boa escolha para você.