A vitamina D é um nutriente essencial que regula mais de 1 mil processos homeostáticos e celulares em nosso corpo. Existe clara correlação desta vitamina com algumas doenças, como raquitismo e osteoporose, e seu controle regular leva à prevenção destas doenças. Mas, nos dias atuais, estamos também interessados em saber quais os benefícios as vitaminas podem nos trazer além do controle preventivo de algumas doenças. Entre todas, a vitamina D é uma das mais estudadas.
O papel desta substância no desempenho esportivo é de interesse da comunidade científica, da população em geral e dos atletas de alta performance. Com certeza, tudo que possa trazer prevenção de doenças e melhora geral do nosso corpo é bem-vindo.
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Infecção por COVID-19 pode atrapalhar performance após sua recuperação?O que são exercícios de core e porque é importante é mantê-lo forte?Qual tipo de atividade física gasta mais energia?Você já teve dor de cabeça durante ou após a atividade física?Quais os benefícios do ácido hialurônico no tratamento da artrose?Avanços em cirurgia ortopédica Como manejar a dor durante e após a atividade física e os sinais de atençãoO que esperar dos meus pés após a correção do joanete?Uma dúvida que sempre existiu é em relação aos valores ideais de vitamina D corporal para atingir estas metas, e o momento da sua suplementação. Em um estudo de revisão com atletas de 2018 (Review Sportverletz Sportschaden 2018 Jan) foi avaliado o impacto da vitamina D nos esportes competitivos e sua relação com a performance dos atletas.
Os resultados desta pesquisa demostraram que um nível sérico ≥ 30 ng/ml fornece mineralização suficiente da matriz óssea corporal e, portanto, é necessário e crucial para a saúde do atleta. Além disso, essa concentração foi positivamente correlacionada com uma regeneração acelerada da força muscular.
Quando níveis acima de 40 ng/ml foram identificados, um efeito protetor no possível desenvolvimento de fraturas por estresse foi claramente encontrado, levando a uma diretriz para manter estes níveis em atletas que apresentam fatores predisponentes para fraturas por fadiga.
Já quando os níveis estiveram acima de 50 ng/ml, os atletas obtiveram o seu desempenho físico máximo nas variáveis analisadas neste estudo, levando a uma sugestão de manter níveis mais altos em atletas com demandas intensas, principalmente naqueles com atividade indoor ou em climas frios.
Embora ainda não tenhamos certezas em estudos comparativos, há uma clara tendência a melhores níveis competitivos entre os atletas com maiores dosagens de vitamina D, melhor recovery pós atividade física, melhores ganhos musculares, menor fadiga e ganhos físicos claros comparativos.
Se você é atleta ou está buscando melhor performance para seus treinos, busque informações com seu médico do esporte sobre esta possiblidade!