Existem dois tipos de próteses, aquelas que substituem o membro, normalmente após uma amputação, e aquelas que substituem uma articulação, que são realizadas em pacientes com artrose.
Quando um membro é amputado após acidentes ou doenças a protetização é o caminho para o retorno a independência. Essas próteses podem ser acima ou abaixo do joelho.
Após a reabilitação funcional para adaptação ao uso da prótese, um universo de possibilidades de abre. É sim possível ter uma atividade física plena usando próteses.
Neste fim de semana, assistimos a uma reportagem em um canal de televisão ressaltando o futuro e as possibilidades das próteses. Temos até um filme brasileiro, que se chama Protesys, do diretor Afonso Poyart, que aborda o assunto prótese versos atividade física (Assista abaixo ao curta-metragem com Cauã Reymond na íntegra).
Neste fim de semana, assistimos a uma reportagem em um canal de televisão ressaltando o futuro e as possibilidades das próteses. Temos até um filme brasileiro, que se chama Protesys, do diretor Afonso Poyart, que aborda o assunto prótese versos atividade física (Assista abaixo ao curta-metragem com Cauã Reymond na íntegra).
Mais do que recuperar movimentos do corpo humano, os membros protetizados podem até aperfeiçoá-los. No universo dos esportes paralímpicos, a tecnologia ajudou a turbinar desempenhos atléticos em um ritmo alucinante. Tanto que próteses eletrônicas foram proibidas em algumas modalidades.
As possíveis gerações futuras de próteses podem não apenas se movimentar como um membro normal, mas potencializar suas propriedades e até mesmo transmitir sensações precisas ao cérebro sobre a posição em que elas se encontram e também sobre o tipo de superfícies em que vão se apoiar. Amputação de um membro não é impeditivo para nenhuma atividade e as próteses modernas conseguem devolver a capacidade de realizar exercícios com brilhantismo.
Já as próteses que substituem articulações, que comumente são realizadas em quadril, joelho ou tornozelo, têm a função de devolver o movimento para estes locais, com alívio da dor e retorno da função. Este procedimento é realizado em articulações doentes, que têm limitação de movimento e dor incapacitante.
Usamos um metal em cada extremidade do osso com uma interposição de um polietileno, que funciona como um “amortecedor”.
Após o procedimento, a vida volta ao normal, com harmonia do andar e das atividades do dia a dia, como subir escadas, agachar-se ou dirigir. Em relação às atividades físicas, temos que ter em mente que as próteses de substituição articular têm "prazo de validade". O "amortecedor" se desgasta. Quanto mais carga, quanto mais atividade intensa, ela durará menos.
Normalmente não Há impedimentos formais, mas sim orientações para realizar atividades mais leves, como academia, natação, jogar tênis, andar de bicicleta. E evitar atividades com maior impacto, como corridas, saltos, Crossfit ou futebol.
As possibilidades são enormes, nós podemos e devemos fazer atividades físicas, mesmo se tivermos uma prótese. Lembrem-se: corpo são, mente sã!
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