Quem nunca escutou a historia que dizia “eu tinha pé chato quando era pequena, precisei usar botinha por muito tempo”?
Há alguns anos, acreditava–se que todo pé chato ou pé plano, em linguagem médica, necessitava de tratamento na primeira infância com órteses ou botas para ajudar a moldar o arco do pé e a posição do calcanhar.
Atualmente, estudos científicos já evidenciaram que esta pode não ser uma verdade completa. Acompanhamento de crianças com pé chato ao longo de mais de 10 anos demostrou que há características normais no desenvolvimento do arco do pé com as quais não precisamos nos preocupar.
Pode reparar: quando a criança é pequena, especificamente abaixo de 6 anos, ela tem a sola do pé reta, sem a curva que impede que ele fique todo no chão. Nesse período da infância há uma imaturidade da musculatura intrínseca local e uma lassidão dos ligamentos que suportam a região interna do pé.
Após esta idade, há estruturação da região, o arco se forma e se desenvolve até os 9 anos. Um desses estudos também apontou fatores que podem evidenciar uma evolução desfavorável do quadro de pé chato: quando há rigidez dos movimentos locais em comparação com o lado contra lateral, deformidade assimétricas ou deformidades grosseiras, que levam inclusive a deformidade dos joelhos e quadril.
O normal é encontrarmos um pé chato, sem a formação madura do arco, mas flexível, que se corrige ao ficar na ponta dos pés ou quando tentamos ativar a musculatura local. Nesses casos, não há necessidade de uso de botas ou órteses, mas é importante orientar treino musculares para ativar a musculatura local e evitar consequências como calosidades, desgastes anormais dos calçados e quedas durante a atividade esportiva.
Nessas crianças, ainda é comum encontrarmos um cansaço maior para atividades de corrida e carga e até mesmo um desinteresse por atividades esportivas de impacto e mudança de direção. Quando isso acontecer, o uso de palmilhas pode ajudar a uma melhor adaptação durante o crescimento.
Uma dica interessante para os pais é deixar as crianças andarem descalças em terrenos planos e firmes, pois esse hábito ajuda a fortalecer a musculatura, contribui para a formação do arco plantar e reduz o risco de dores nos quadris e joelhos no futuro. A maioria das cirnças não desenvolverá problemas futuros, pois isto faz parte do crescimento, mas não custa ficar atento e realizar os tratamentos preventivos quando necessário.
Há alguns anos, acreditava–se que todo pé chato ou pé plano, em linguagem médica, necessitava de tratamento na primeira infância com órteses ou botas para ajudar a moldar o arco do pé e a posição do calcanhar.
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Pode reparar: quando a criança é pequena, especificamente abaixo de 6 anos, ela tem a sola do pé reta, sem a curva que impede que ele fique todo no chão. Nesse período da infância há uma imaturidade da musculatura intrínseca local e uma lassidão dos ligamentos que suportam a região interna do pé.
Após esta idade, há estruturação da região, o arco se forma e se desenvolve até os 9 anos. Um desses estudos também apontou fatores que podem evidenciar uma evolução desfavorável do quadro de pé chato: quando há rigidez dos movimentos locais em comparação com o lado contra lateral, deformidade assimétricas ou deformidades grosseiras, que levam inclusive a deformidade dos joelhos e quadril.
O normal é encontrarmos um pé chato, sem a formação madura do arco, mas flexível, que se corrige ao ficar na ponta dos pés ou quando tentamos ativar a musculatura local. Nesses casos, não há necessidade de uso de botas ou órteses, mas é importante orientar treino musculares para ativar a musculatura local e evitar consequências como calosidades, desgastes anormais dos calçados e quedas durante a atividade esportiva.
Nessas crianças, ainda é comum encontrarmos um cansaço maior para atividades de corrida e carga e até mesmo um desinteresse por atividades esportivas de impacto e mudança de direção. Quando isso acontecer, o uso de palmilhas pode ajudar a uma melhor adaptação durante o crescimento.
Uma dica interessante para os pais é deixar as crianças andarem descalças em terrenos planos e firmes, pois esse hábito ajuda a fortalecer a musculatura, contribui para a formação do arco plantar e reduz o risco de dores nos quadris e joelhos no futuro. A maioria das cirnças não desenvolverá problemas futuros, pois isto faz parte do crescimento, mas não custa ficar atento e realizar os tratamentos preventivos quando necessário.
Tem dúvidas sobre o tema ou quer enviar sugestões para a coluna? envie email para danielbaumfeld@gmail.com