Você já ouviu falar de tendinite? Com certeza sim! Na maioria das vezes, ela está relacionada a atividades laborativas e esportivas, mas a inatividade também pode ser um fator de gatilho.
Em um passado não muito distante, essa doença foi responsável por inúmeras aposentadorias, a conhecida “LER” (lesão por esforço repetitivo). Com o amadurecimento e conhecimento sobre suas causas e consequências, o nome passou a não ser mais utilizado.
Nosso corpo apresenta diversos tendões, alguns deles recobertos de bainha sinovial para lubrificação e hidratação. Os mais comuns, que apresentam bainha e se inflamam, são os do punho e do tornozelo.
No punho, essas inflamações estão relacionadas a sobrecarga, excesso de atividade, postura incorreta para digitação, uso de celular, escrever por longo tempo ou até mesmo usar o mecanismo de pinça com muita força. É real que a capacidade destes tendões está ligada de forma inversamente proporcional a sua inflamação. Quanto mais alongados e resistentes, menor será a chance de eles se inflamarem.
No punho, essas inflamações estão relacionadas a sobrecarga, excesso de atividade, postura incorreta para digitação, uso de celular, escrever por longo tempo ou até mesmo usar o mecanismo de pinça com muita força. É real que a capacidade destes tendões está ligada de forma inversamente proporcional a sua inflamação. Quanto mais alongados e resistentes, menor será a chance de eles se inflamarem.
E o tratamento desta lesão? Por ser uma inflamação ligada à falta de resistência local e sobrecarga, para a sua recuperação devemos abordar estas duas linhas. Gelo, repouso e uso de anti-inflamatórios para iniciar o processo. Em um segundo momento precisamos capacitar os tendões para exercer a sua função. Isso é realizado com fisioterapia e preparação física.
Contudo, nem todos os tendões do nosso corpo possuem bainha sinovial, portanto nem toda inflamação dos tendões pode ser chamada de tendinite. O tendão patelar, tendão de Aquiles, tendões do manguito rotador do ombro, não tem essa forma de lubrificação por meio da bainha. Sua proteção é realizada por um tecido diferente da sinóvia e por nutrição vinda de outros tecidos locais. Portanto, a sobrecarga e inflamação destes tendões não têm o nome de tendinite, mas sim tendinopatia. Por esta razão, ocorre com mais frequência uma degeneração destes do que uma inflamação. Não é raro ouvirmos que houve ruptura do tendão de Aquiles ou tendões do manguito rotador do ombro.
O tratamento das tendinopatias também difere das tendinites. Quando há degeneração, precisamos buscar a causa da sobrecarga do tecido, que pode estar associada a uso de medicações, fraqueza da musculatura estabilizadora e até mesmo excesso de atividade esportiva sem preparo especial.
Fique atento às formas de apresentação das tendinites e tendinopatias e mantenha-se sempre com sua musculatura adaptada a sua rotina laborativa e esportiva.
Vamos nos manter em casa, preparados, em movimento quando possível e com fé!
Abraço a todos (da minha casa).
E se você tem dúvidas ou sugestão de tema, envie para danielbaumfeld@gmail.com