Carolina Vieira
O tratamento medicamentoso do câncer envolve várias classes de fármacos, incluindo quimioterapia, hormonioterapia, imunoterapia, terapia alvo-celular; além de modalidades cirúrgicas e radioterápicas. Esta doença é alvo constante de pesquisas, para aumentar as possibilidades terapêuticas, almejando o melhor controle oncológico possível.
Anticorpos monoclonais droga-conjugada (ADCs) são uma nova classe terapêutica que vem promovendo resultados promissores em diversos tipos de tumores. Estes medicamentos são compostos por um anticorpo, um linker (parte que conecta) e uma droga citotóxica (como exemplo um quimioterápico).
O perfil de efeitos colaterais destes medicamentos tende a se menor, pois o quimioterápico não atinge células saudáveis em grande concentração, além das altas taxas de resposta que podem ser atingidas com o uso destas drogas.
A ideia dos anticorpos droga-conjugada data do início de 1900, quando o pesquisador Paul Ehrlich usou a expressão "bala mágica" para se referir a um medicamento que pudesse atingir apenas as células tumorais e não as células saudáveis de nossos corpos.
Os anticorpos conjugados à droga têm um mecanismo de ação único: o anticorpo administrado no ser humano é capaz de atingir certas células tumorais. Após esta ligação ser feita, um agente tóxico é liberado somente dentro da célula tumoral.
Esses medicamentos foram apelidados de "cavalo de Tróia", remetendo ao cavalo de madeira construído pelos gregos durante a Guerra de Tróia, que possibilitou a entrada do exército grego por grandes muralhas, levando a cidade à ruína.
Até outubro de 2022, 11 destas novas medicações foram aprovadas pelo FDA para diversas indicações, incluindo os tumores mais comuns (mama, bexiga, pulmão) e algumas já se encontram aprovadas no Brasil. Gostaria de ressaltar que as definições de tratamento para cada paciente somente podem ser realizadas pela equipe que o assiste de forma direta e que assim é capaz de avaliar as opções mais indicadas para aquele caso em questão.
O tratamento medicamentoso do câncer envolve várias classes de fármacos, incluindo quimioterapia, hormonioterapia, imunoterapia, terapia alvo-celular; além de modalidades cirúrgicas e radioterápicas. Esta doença é alvo constante de pesquisas, para aumentar as possibilidades terapêuticas, almejando o melhor controle oncológico possível.
Anticorpos monoclonais droga-conjugada (ADCs) são uma nova classe terapêutica que vem promovendo resultados promissores em diversos tipos de tumores. Estes medicamentos são compostos por um anticorpo, um linker (parte que conecta) e uma droga citotóxica (como exemplo um quimioterápico).
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A ideia dos anticorpos droga-conjugada data do início de 1900, quando o pesquisador Paul Ehrlich usou a expressão "bala mágica" para se referir a um medicamento que pudesse atingir apenas as células tumorais e não as células saudáveis de nossos corpos.
Os anticorpos conjugados à droga têm um mecanismo de ação único: o anticorpo administrado no ser humano é capaz de atingir certas células tumorais. Após esta ligação ser feita, um agente tóxico é liberado somente dentro da célula tumoral.
Esses medicamentos foram apelidados de "cavalo de Tróia", remetendo ao cavalo de madeira construído pelos gregos durante a Guerra de Tróia, que possibilitou a entrada do exército grego por grandes muralhas, levando a cidade à ruína.
Até outubro de 2022, 11 destas novas medicações foram aprovadas pelo FDA para diversas indicações, incluindo os tumores mais comuns (mama, bexiga, pulmão) e algumas já se encontram aprovadas no Brasil. Gostaria de ressaltar que as definições de tratamento para cada paciente somente podem ser realizadas pela equipe que o assiste de forma direta e que assim é capaz de avaliar as opções mais indicadas para aquele caso em questão.