Junho é o mês de conscientização do câncer de rim. Além disso, o International Kidney Cancer Coalition (IKCC), uma rede global independente de grupos de pacientes para a redução de diagnósticos de câncer de rim, definiu 21 de junho como o Dia Mundial de Perguntas e Respostas Sobre o Câncer de Rim. Por isso, nessa semana respondo algumas perguntas sobre o tema.
1- Quais são os principais fatores de risco para o câncer renal?
Tabagismo, obesidade e hipertensão são os principais fatores de risco para o câncer de rim. Além disso, podemos citar: insuficiência renal terminal e histórico familiar, bem como algumas síndromes clínicas raras, presença de doença renal cística adquirida, uso prolongado de analgésicos, e exposição ocupacional a alguns agentes como cádmio e derivados de petróleo, entre outros.
2- Quais são os sintomas da doença?
Os sintomas da doença aparecem no estágio avançado do tumor, o que dificulta o diagnóstico precoce e o tratamento.Os possíveis sinais e sintomas incluem sangue na urina, anemia, dor lombar, fadiga, perda de apetite e perda de peso.
3- Caso em tenha algum destes sintomas, qual médico deve procurar?
Um bom clínico ou médico de família é capaz de iniciar esta investigação,solicitando avaliação urológica caso seja necessário. A descoberta precoce do tumor é determinante para a tomada de decisão em relação a cada tipo de tratamento.
4- Qual o perfil dos pacientes mais acometidos?
Homens têm 2 vezes mais chances de ter esse câncer, comparado com as mulheres, e a doença é mais comum na faixa etária de 50 aos 70 anos. No Brasil, a incidência estimada é de 7 a 10 casos para cada 100 mil habitantes.
5- Quais são as formas de prevenção?
Cessação do tabagismo, manutenção do peso adequado e controle da pressão arterial são as principais atitudes neste sentido.
6- Quais são os principais tratamentos?
O principal tratamento é o cirúrgico e em casos selecionados, com tumores pequenos, pode ser realizada inclusive a retirada apenas parcial do rim. Casos mais avançados demandam cirurgias mais extensas e, quando já há a presença de metástases, a avaliação de tratamentos medicamentosos passa por terapias alvo-moleculares e imunoterápicos.
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