No dia 1º de dezembro, comemoramos o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. A Assembleia Mundial de Saúde, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), em outubro de 1987, decidiu criar essa data em solidariedade às pessoas infectadas pelo HIV/AIDS. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), o vírus do HIV (Human Immunodeficiency Virus ou Vírus da Imunodeficiência Humana) tipo 1 e o HIV tipo 2 foram reconhecidos respectivamente em 1981, 1983 e 1986.
A AIDS é causada pelo vírus HIV que ataca o sistema imunológico, responsável pela defesa do nosso organismo contra doenças. As células mais atingidas são as chamadas linfócitos CD4+. O vírus entra nas células, se multiplica e rompe o linfócito, em busca de novas células para se replicar. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), até o final de 2018, 37.900.000 pessoas eram portadoras do HIV, 1.700.000 pessoas foram infectadas pelo HIV e 770.000 morreram devido a doenças relacionadas ao HIV. Estima-se que em 2020 haja 550.000 novos casos e mortes relacionados ao vírus.
A infecção pelo HIV continua sendo um problema de saúde global. O aumento efetivo de acesso à prevenção, diagnóstico e tratamento precoces tornaram a infecção pelo HIV uma condição de saúde crônica. Ou seja, ter o vírus HIV não significa ter AIDS. Muitas pessoas portadoras do vírus HIV vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença, graças ao uso dos medicamentos antirretrovirais (TARV).
O sucesso do tratamento e resposta contra o vírus HIV devem-se aos esforços das comunidades de saúde e membros de organizações sociais – de pessoas portadoras do HIV ou afetadas pela epidemia. Neste ano, a OMS homenageia essas comunidades. Você pode ouvir suas histórias e acessar material através do site: https://www.who.int/campaigns/world-aids-day/2019/campaign-materials.
Como resultado desses esforços, em 2018, 62% dos adultos e 54% das crianças com HIV que viviam em países em desenvolvimento receberam TARV. A maioria (82%) das gestantes e lactantes portadoras do HIV estavam em uso de TARV que, além de proteger sua saúde, também preveniram a transmissão do vírus para seus bebês. Entre 2000 e 2018 houve redução de 37% de novos casos de infecção pelo HIV e 45% de mortes relacionadas com o HIV; foram 13.600.00 de vidas salvas.
Os sintomas causados pelo HIV dependerão do estágio da infecção. Embora a maioria das pessoas portadoras do vírus tenham quadros infecciosos mais recorrentes, muitas desconhecem ter o vírus até estágios mais avançados da doença. À medida que a infecção progride, o sistema imunológico enfraquece e podem surgir linfonodos inchados (ínguas), perda de peso, febre, diarreia e tosse. Sem tratamento, podem ocorrer doenças como tuberculose, meningite criptocócica, infecções bacterianas graves e cânceres como linfomas e sarcoma de Kaposi.
O diagnóstico pode ser feito através de teste rápido para HIV e exames que ficam prontos em poucos dias. Diante de um teste rápido positivo para HIV, é necessário realizar teste confirmatório que detectam anticorpos produzidos contra o HIV. A maioria das pessoas desenvolve anticorpos para o HIV dentro de 28 dias após a infecção. Durante esse período, ocorre a “janela”, ou seja, quando os anticorpos contra o HIV ainda não foram produzidos e as pessoas contaminadas não manifestam sinais de infecção pelo vírus; entretanto, elas podem transmiti-lo a outras pessoas.
Algumas práticas têm sido adotadas para reduzir a transmissão e progressão da doença. Desde 2007, a OMS recomenda a circuncisão médica (retirada cirúrgica do prepúcio do pênis) como estratégia adicional de prevenção contra o HIV, principalmente em países africanos onde é alta a prevalência do vírus. A circuncisão reduz em cerca de 60% o risco de infecção pelo HIV em homens em relações heterossexuais.
O sistema único de saúde (SUS) fornece a profilaxia pós exposição (PEP) e a profilaxia pré exposição (PrEP) ao HIV. A PEP é usada como medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções após exposição. Já a PrEP impede que HIV infecte o organismo, antes de a pessoa ter contato com o vírus. Ambos os esquemas devem ter acompanhamento com equipe de saúde.
O HIV pode ser transmitido através de relação sexual – vaginal, anal e oral - sem camisinha, pelo compartilhamento de seringas contaminadas, amamentação, de mãe para filho durante a gravidez e parto. Fique atento ao uso de material esterilizado na aplicação de tatuagens e piercings. Verifique o uso de materiais não esterilizados em clínicas odontológicas, manicures e barbearias. O vírus, no entanto, não é transmitido através de contato como aperto de mão, abraço, beijo ou compartilhamento de objetos como copos e talheres, piscina ou sauna.
Não há cura para infecção causada pelo vírus do HIV. Mesmo com a vigência de medicamentos que aumentem a sobrevida dos pacientes, a prevenção é ainda a melhor forma de evitar a contaminação.
A AIDS é causada pelo vírus HIV que ataca o sistema imunológico, responsável pela defesa do nosso organismo contra doenças. As células mais atingidas são as chamadas linfócitos CD4+. O vírus entra nas células, se multiplica e rompe o linfócito, em busca de novas células para se replicar. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), até o final de 2018, 37.900.000 pessoas eram portadoras do HIV, 1.700.000 pessoas foram infectadas pelo HIV e 770.000 morreram devido a doenças relacionadas ao HIV. Estima-se que em 2020 haja 550.000 novos casos e mortes relacionados ao vírus.
A infecção pelo HIV continua sendo um problema de saúde global. O aumento efetivo de acesso à prevenção, diagnóstico e tratamento precoces tornaram a infecção pelo HIV uma condição de saúde crônica. Ou seja, ter o vírus HIV não significa ter AIDS. Muitas pessoas portadoras do vírus HIV vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença, graças ao uso dos medicamentos antirretrovirais (TARV).
O sucesso do tratamento e resposta contra o vírus HIV devem-se aos esforços das comunidades de saúde e membros de organizações sociais – de pessoas portadoras do HIV ou afetadas pela epidemia. Neste ano, a OMS homenageia essas comunidades. Você pode ouvir suas histórias e acessar material através do site: https://www.who.int/campaigns/world-aids-day/2019/campaign-materials.
Como resultado desses esforços, em 2018, 62% dos adultos e 54% das crianças com HIV que viviam em países em desenvolvimento receberam TARV. A maioria (82%) das gestantes e lactantes portadoras do HIV estavam em uso de TARV que, além de proteger sua saúde, também preveniram a transmissão do vírus para seus bebês. Entre 2000 e 2018 houve redução de 37% de novos casos de infecção pelo HIV e 45% de mortes relacionadas com o HIV; foram 13.600.00 de vidas salvas.
Os sintomas causados pelo HIV dependerão do estágio da infecção. Embora a maioria das pessoas portadoras do vírus tenham quadros infecciosos mais recorrentes, muitas desconhecem ter o vírus até estágios mais avançados da doença. À medida que a infecção progride, o sistema imunológico enfraquece e podem surgir linfonodos inchados (ínguas), perda de peso, febre, diarreia e tosse. Sem tratamento, podem ocorrer doenças como tuberculose, meningite criptocócica, infecções bacterianas graves e cânceres como linfomas e sarcoma de Kaposi.
O diagnóstico pode ser feito através de teste rápido para HIV e exames que ficam prontos em poucos dias. Diante de um teste rápido positivo para HIV, é necessário realizar teste confirmatório que detectam anticorpos produzidos contra o HIV. A maioria das pessoas desenvolve anticorpos para o HIV dentro de 28 dias após a infecção. Durante esse período, ocorre a “janela”, ou seja, quando os anticorpos contra o HIV ainda não foram produzidos e as pessoas contaminadas não manifestam sinais de infecção pelo vírus; entretanto, elas podem transmiti-lo a outras pessoas.
Algumas práticas têm sido adotadas para reduzir a transmissão e progressão da doença. Desde 2007, a OMS recomenda a circuncisão médica (retirada cirúrgica do prepúcio do pênis) como estratégia adicional de prevenção contra o HIV, principalmente em países africanos onde é alta a prevalência do vírus. A circuncisão reduz em cerca de 60% o risco de infecção pelo HIV em homens em relações heterossexuais.
O sistema único de saúde (SUS) fornece a profilaxia pós exposição (PEP) e a profilaxia pré exposição (PrEP) ao HIV. A PEP é usada como medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções após exposição. Já a PrEP impede que HIV infecte o organismo, antes de a pessoa ter contato com o vírus. Ambos os esquemas devem ter acompanhamento com equipe de saúde.
O HIV pode ser transmitido através de relação sexual – vaginal, anal e oral - sem camisinha, pelo compartilhamento de seringas contaminadas, amamentação, de mãe para filho durante a gravidez e parto. Fique atento ao uso de material esterilizado na aplicação de tatuagens e piercings. Verifique o uso de materiais não esterilizados em clínicas odontológicas, manicures e barbearias. O vírus, no entanto, não é transmitido através de contato como aperto de mão, abraço, beijo ou compartilhamento de objetos como copos e talheres, piscina ou sauna.
Não há cura para infecção causada pelo vírus do HIV. Mesmo com a vigência de medicamentos que aumentem a sobrevida dos pacientes, a prevenção é ainda a melhor forma de evitar a contaminação.