Estudo recente publicado no jornal da Sociedade Europeia de Cardiologia mostrou o quanto viver sozinho e solidão estão associados com maus resultados relatados por pacientes na alta hospitalar e podem predizer eventos cardíacos e morte após um ano da alta hospitalar em homens e mulheres com doença coronária, arritmia, insuficiência cardíaca ou doença cardíaca das válvulas.
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Câncer será, em breve, a doença com maior taxa de mortalidade no planetaQual é o segredo para uma longevidade saudávelO real poder da vacinação, sem fake newsAbusar de sal de cozinha pode comprometer a memória; entenda por quêSaiba qual é o impacto do uso de estatina no risco de demênciaOs desfechos (eventos) clínicos avaliados foram infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), parada cardíaca e mortalidade por todas as causas.
Participaram 13 mil pacientes, 70% homens, com média de idade de 66 anos para mulheres e 64 anos para homens.
Para todos os diagnósticos de doença cardíaca, solidão se associou com significativos piores resultados relatados pelos pacientes homens e mulheres.
Enquanto solidão foi capaz de predizer morte por todas as causas entre mulheres e homens após 1 ano de após alta hospitalar, viver sozinho foi preditivo de eventos cardíacos somente para homens.
Os autores concluíram, dessa forma, que existe uma forte associação de solidão e piores resultados relatados pelos pacientes e com a mortalidade de 1 ano, em homens e mulheres, para todos os diagnósticos de doença cardíaca. Os dados sugerem que solidão deve ser uma prioridade para iniciativas de saúde pública, devendo ser incluída na avaliação do risco de pacientes com doença cardíaca.
Importante salientar ainda que, em pacientes sobreviventes de infarto, o stress emocional persistente eleva a mortalidade cardiovascular em um período de 12 meses pós ataque cardíaco, em relação ao stress não persistente, ou seja, quando comparado com o stress remitente.
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