As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. Estima-se em 350.000 mil mortes por ano.
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Endocrinologia e a "magia" dos hormônios: afinal, o que é isso? Próstata: como prevenir um dos cânceres mais comuns entre homens?Descubra o que é a Medicina P4Consideramos o diabetes tipo 2 uma doença de características eminentemente vasculares, com dano severo em todos territórios. A doença cardiovascular se manifesta de forma precoce, grave e também com danos ao funcionamento dos rins, levando ao aumento do risco nesses pacientes com diagnóstico de doença renal.
A expectativa de vida é diminuída, em torno de 6 a 7 anos, quando comparada com um indivíduo da mesma idade sem diabetes mellitus.
O risco relativo de morte devido a eventos cardiovasculares em pessoas com diabetes tipo 2 é três vezes maior do que na população em geral. A prevalência de doença renal do diabético é alta sendo que 1 em cada 3 diabéticos irá desenvolver doença renal crônica.
A incidência de doença renal crônica em pacientes com diabetes é quatro vezes maior que naqueles sem diabetes. As sociedades de cardiologia de todo o mundo já consideram a doença renal crônica como um fator de risco tão importante quanto é a hipertensão arterial ou o colesterol elevado.
Quando a hipertensão arterial se associa com o diabetes, o risco de doença cardiovascular é aumentado em 75%.
Devemos manejar adequadamente a glicemia, o colesterol elevado, a hipertensão arterial, desencorajar o tabagismo e adotar uma dieta saudável com ênfase na ingestão de legumes, vegetais, frutas, nozes, peixes e grãos integrais. A atividade física também é importante como promoção de saúde cardiovascular, com 150 minutos por semana de maneira moderada.
Drogas que controlam a hipertensão arterial têm uma ação de proteção renal com retardo no desenvolvimento da insuficiência renal.
Se você é paciente diabético e quer reduzir a carga da doença vascular e renal, visite regularmente o seu médico.
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