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Um outro lado da tatuagem: técnica devolve gosto pela própria aparência Tatuagem atravessa fase de reinvenção e se afasta cada vez mais de estigmasNão são poucas as dúvidas que surgem na hora de escolher a tatuagem, veja dicasSaiba como minimizar o envelhecimento da peleCORAGEM DE INICIANTE
É o caso do estudante de publicidade Adalberto Sampaio, 22 anos. Adalberto conta que sua primeira marca foi feita em um workshop sobre tatuagem de cadeia, em um evento de publicidade. “Tínhamos a missão de criar uma máquina de tatuagem de presídio. O grupo que fizesse a melhor poderia escolher alguém para tatuar e ser tatuado. Ganhamos e fui ser tatuado, pois era o único do grupo que não tinha nenhuma. A ideia era escrever ‘Amor só de mãe’ no braço, uma tatuagem bem popular em presídios.
Algumas pessoas entrariam em pânico só de se imaginar em uma situação como essa. Principalmente sendo a primeira tatuagem. Mas o estudante não parou por aí. Quase um ano depois, Sampaio recebeu a proposta de ser cobaia de um amigo que estava começando no ramo. A experiência resultou em duas tatuagens no braço. Uma delas teve que cobrir depois, pois ainda não estava do seu gosto. Mas, perguntado se repetiria a experiência, é bem direto: “Avaliaria melhor, mas faria sim.
SALVA POR UM TRIZ
Foi durante a Copa do Mundo, por causa de uma aposta, depois de uma boa quantidade de álcool, que Taiane Lauteres, 21 anos, fez sua primeira tatuagem. O jogo era Brasil x Alemanha, e a aposta era clara: se o Brasil perdesse, ela desenharia no corpo uma bandeira alemã. O resultado não poderia ser pior para os torcedores brasileiros nem para a estudante de direito. Com o placar de 7x1, Taiane se preparava para se tatuar, mas a ideia era fazer isso na sola do pé. Porém, por ser uma área de muito atrito, sairia fácil, o tatuador se recusou. “Disse que era uma área que doía muito e não faria. Então, pude escolher outro desenho e local do meu gosto. Escolhi um com significado para mim e fiz no tornozelo”, diz ela, salva pelo bom-senso do profissional.
EXPERIÊNCIA COMPARTILHADA
Hanna Thuin, 24 anos, ganhou uma tatuagem com um profissional renomado jogando par ou ímpar em um happy hour. Era uma promoção de uma festa. Enquanto ela era tatuada, as pessoas assistiam ao processo, projetado nas paredes do evento. “Foi uma experiência estranha. Estava meio anestesiada, acho que pelo ar-condicionado. Era meio estranho as pessoas me observando pela janela do estúdio improvisado” relembra. Decidiu o desenho que faria na costela um dia antes da festa. “Entreguei um poema que falava sobre mar, as ondas quebrando e tudo isso no reflexo dos olhos”, relembra. “Eu só tinha definido o lugar. O resto foi surpresa”.
EM FAMÍLIA
A experiência em família foi motivada por uma separação.