Em uma rápida pesquisa sobre a beleza asiática, é possível encontrar inúmeras resenhas, indicações de produtos e lojas online que vendem a tão sonhada e imediata perfeição. Apesar de pouco acessível — em razão da pequena quantidade de lojas disponíveis por aqui —, o comércio asiático chega ao Brasil aos poucos e já ganha adeptos, como Giovanna Calvoso, 22 anos. Entre tantos produtos americanos e europeus, a estudante prefere a certeza dos cuidados proporcionados pelos cosméticos vindos do outro lado do mundo. Para ela, quando a qualidade dos produtos é colocada na balança, a diferença entre eles fica evidente. O custo-benefício, fórmulas leves, resultados mais imediatos e embalagens bonitas estão entre os atrativos.
A moça descobriu os cosméticos pela internet, nos grupos de moda asiática e, desde então, não abre mão da rotina que, segundo ela, foge de receitas dermatológicas prontas. “Acho incrível, pois cada passo representa um cuidado específico. Se existe algo na pele que incomoda, você entende que precisa usar diferentes ativos para resolver o problema. As pessoas brincam que os cosméticos fazem milagres, mas acredito que o nosso cuidado é que faz”, afirma.
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Cinco erros comuns que comprometem a saúde da peleSua pele tem sede: veja dicas para hidratá-laMaquiagem: aprender a suavizar e a ressaltar pontos é uma lição importanteSalões de beleza oferecem descontos de até 70% em BHQuem viu nesses cosméticos uma solução foi a enfermeira Raquel Pinheiro, 26. Segundo ela, os produtos encontrados aqui não atendiam às necessidades de seu tipo de pele — desidratada, oleosa, sensível e fina, com pigmentação e tendência à acne. Isso a motivou a buscar novas opções.
A grande graça da rotina asiática é a lógica. Os produtos à base de água costumam ser aplicados primeiro, seguido dos oleosos. A composição e a ordem dos cosméticos respeitam o PH e a absorção natural da pele. “É o resultado desejado que guia o consumidor na escolha dos produtos. Esse é o grande diferencial da cultura da beleza oridental”, ressalta a maquiadora Mariana Ishizaka.
Muitas vezes, por buscarem apele perfeita, os asiáticos acabam desenvolvendo algumas tecnologias pioneiras. Mariana acredita que o preparo da pele deve ser feito com, no mínimo, dois produtos: um hidratante e um primer.
Apesar do encanto despertado por esses produtos, a dermatologista Raffaela Bruno Drumond, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), deixa um alerta: “O grande problema da compra de produtos por conta própria é não saber se são adequados para a sua queixa clínica e para o seu tipo de pele, por isso, a avaliação de um dermatologista é sempre importante”, recomenda..