Se os homens já demonstram certa relutância em realizar o exame para detectar o câncer, a possibilidade de uma cirurgia pode causar certo pavor. Isso porque, segundo o cirurgião Fernando Leão, urologista do Hospital de Brasília, o procedimento convencional apresenta certo risco de infecção e alguma demora no retorno da continência urinária e da função erétil.
A tecnologia pode parecer distante, e até meio futurista, mas a cirurgia robótica tem se firmado como uma alternativa. Em alguns países, essa abordagem já responde a 85% dos tratamentos. No Brasil, as cirurgias minimamente invasivas de próstata só começaram a ser realizadas em 2008, informa o cirurgião Gustavo Cardoso, do A.C Camargo Câncer Center. Hoje, o país conta com 24 programas robóticos.