Das crianças participantes do estudo, 3.100 tinham autismo, condição que os cientistas acreditam ser desencadeada por fatores genéticos e ambientais. Analisando o histórico das mães dos meninos e das meninas, a equipe liderada por Ousseny Zerbo não encontrou qualquer vínculo entre o transtorno e a vacinação contra a gripe durante o segundo e o terceiro trimestres da gravidez, nem nos casos de ocorrência da doença durante toda a gestação.
“Houve uma sugestão de um aumento do risco de transtorno do espectro autista com a vacinação materna no primeiro trimestre, mas não foi estatisticamente significativo depois de considerados outros fatores de risco”, escreveram os investigadores no estudo divulgado, ontem, no Journal of the American Medical Association Pediatrics (Jama). Ainda assim, eles reforçam a necessidade de estudos adicionais..