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Os estudos ouviram 2.042 e 2.089 pessoas, respectivamente, de todas as regiões do país, incluindo regiões metropolitanas e cidades do interior do Brasil. A margem de erro, de acordo com o Instituto Datafolha, é de 2 pontos percentuais.
O levantamento mostra que as mulheres e os entrevistados com menor grau de escolaridade são os quem mais indicam a saúde como principal problema do Brasil. Já a corrupção, considerada segundo maior problema, aparece mais nas respostas dos homens e dos mais escolarizados.
Números
A pesquisa revela ainda que a maioria dos brasileiros utilizou os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) nos últimos dois anos – um total de 82% dos entrevistados. A maior proporção de usuários foi registrada entre mulheres.
Os serviços de saúde em geral – públicos e privados – foram considerados ruins ou péssimos por 65% das pessoas ouvidas. A qualidade dos serviços foi avaliada como regular por 28% e como ótimo ou bom por 6%. A reprovação foi maior no Sudeste (68%) e no Centro-Oeste (66%) e menor, na Região Sul (58%).
Questionados sobre o que o governo deve fazer para melhorar a saúde no país, 65% dos entrevistados responderam que deve diminuir a corrupção. Logo depois apareceram as opções de aumentar o número de profissionais de saúde (58%) e de aumentar o número de leitos para internação (50%).
Já o segundo estudo revela que os médicos constituem a profissão mais confiável na opinião da população brasileira, à frente de professores (24%) e bombeiros (15%). “Apesar de tudo, temos uma pesquisa que mostra que, mesmo com as dificuldades, os médicos ainda têm o respaldo da população brasileira”, afirmou o presidente do CFM, Carlos Vital.