saiba mais
Foi partindo das lacunas existentes sobre o zika que o pesquisador Steve Zhou, diretor de Virologia e Biologia Molecular dos Laboratórios Microbac, em Pittsburgh (Estados Unidos), decidiu fazer nova pesquisa sobre o vírus. Os resultados foram apresentados nesta terça-feira (15/11), no encontro anual da Associação Americana de Ciência Farmacêutica, em Denver (EUA). “Ainda não sabemos se o vírus pode ser transmitido pelo ambiente – por meio de agulhas, ou de um corte na pele em contato com uma superfície infectada, por exemplo.”
Segundo Zhou, os resultados do estudo têm implicações importantes especialmente para profissionais que atuam na área de saúde ou em laboratórios. “O zika pode sobreviver em superfícies duras e não porosas por até oito horas – possivelmente até mais quando o ambiente contém sangue. A boa notícia é que desinfetantes comuns como o álcool isopropílico e amônia quaternária, usados em ambientes como hospitais e laoratórios, são eficazes para matar o vírus nesse tipo de ambiente em apenas 15 segundos”, acrescentou o pesquisador, dizendo que quando vírus está associado ao sangue, o ácido paracético, por exemplo, não é tão efetivo para matá-lo.