A curiosidade de muitos é atiçada quando veem a pequena Helena Silva, de 11 meses, com um colar de pedras miúdas em vários tons. “Sempre perguntam o que é. Alguns acham que é coisa de hippie”, conta a mãe da bebê, a estudante Michelle de Souza, 23 anos. As pedras são âmbar, uma resina — secreção de algumas plantas — endurecida, muito usada para a manufatura de objetos ornamentais.
Acredita-se que essas pedras, em contato com a pele, têm o poder analgésico e anti-inflamatório. Em bebês, isso evitaria a dor de dentes começando a nascer, por exemplo. Aliás, são eles os que mais usam, mas adultos também podem se beneficiar, principalmente em casos de artrite, tendinite e reumatismo. Tais vantagens fazem mães e pais no mundo inteiro, como as modelos, a brasileira Gisele Bündchen e a australiana Miranda Kerr, colocarem o acessório em seus bebês.
Não existem estudos científicos que comprovem os benefícios da resina solidificada para o organismo humano, mas relatos na internet convencem muita gente. Mara Braga, representante da loja on-line Lithu Âmbar, que trabalha com as pedras importadas da Lituânia, explica que o ácido succínico presente no âmbar é um dos responsáveis pelos benefícios de usá-lo em contato com a pele. Outra vantagem estaria no fato de ele ser antioxidante. “O âmbar ajuda a combater os radicais livres e alcaliniza o sangue. O ácido succínico também pode estimular a recuperação do sistema neural e reforçar o sistema imunológico, reduzindo o estresse”, pontua Mara.
Helena usa desde que tinha quatro meses de vida. Michelle descobriu o acessório quando engravidou e começou a pesquisar sobre gestação e cuidados com o bebê. Comentou com uma tia e soube que os três filhos dela, já adultos, também usaram. Foi essa tia quem presenteou a Helena com o colar. A peça, inclusive, veio com certificado, já que por aí se vende âmbar falso.
Michelle atribui às pedras a tranquilidade do processo de nascimento dos dentes da filha. Helena já tem seis e não sentiu dor. Não teve febre ou vivenciou qualquer incômodo. “Foi tão calmo, que só percebi que os dentes estavam nascendo quando já estavam para fora”, conta a mãe. “Eu conheço um bebê que teve até convulsão”, preocupa-se. Se a experiência boa que vive com Helena é por conta do âmbar ou não, Michelle prefere não colocar à prova e deixa a menina quase sempre com o colar.
Oficialmente, a Sociedade Brasileira de Pediatria não chega a descartar as vantagens da pedra para a saúde, mas não recomenda o uso do colar por causa do perigo de enforcamento. Sugere, então, que se opte por pulseiras. Algumas marcas de colar, no entanto, têm alguns dispositivos de segurança, como fecho que se abre ao puxar com um pouco mais de força, para evitar sufocamento, e nós, entre cada uma das pedras, para que não caiam em caso de arrebentar e a criança não corra o risco de engoli-las. Além disso, os colares para bebês costumam ter exatos 33cm para ficar ajustado ao pescoço e evitar acidentes.
Verdadeiro ou falso?
Teste do cheiro
Teste estático
Teste de água salgada
Teste com solventes
Acredita-se que essas pedras, em contato com a pele, têm o poder analgésico e anti-inflamatório. Em bebês, isso evitaria a dor de dentes começando a nascer, por exemplo. Aliás, são eles os que mais usam, mas adultos também podem se beneficiar, principalmente em casos de artrite, tendinite e reumatismo. Tais vantagens fazem mães e pais no mundo inteiro, como as modelos, a brasileira Gisele Bündchen e a australiana Miranda Kerr, colocarem o acessório em seus bebês.
Não existem estudos científicos que comprovem os benefícios da resina solidificada para o organismo humano, mas relatos na internet convencem muita gente. Mara Braga, representante da loja on-line Lithu Âmbar, que trabalha com as pedras importadas da Lituânia, explica que o ácido succínico presente no âmbar é um dos responsáveis pelos benefícios de usá-lo em contato com a pele. Outra vantagem estaria no fato de ele ser antioxidante. “O âmbar ajuda a combater os radicais livres e alcaliniza o sangue. O ácido succínico também pode estimular a recuperação do sistema neural e reforçar o sistema imunológico, reduzindo o estresse”, pontua Mara.
Helena usa desde que tinha quatro meses de vida. Michelle descobriu o acessório quando engravidou e começou a pesquisar sobre gestação e cuidados com o bebê. Comentou com uma tia e soube que os três filhos dela, já adultos, também usaram. Foi essa tia quem presenteou a Helena com o colar. A peça, inclusive, veio com certificado, já que por aí se vende âmbar falso.
Michelle atribui às pedras a tranquilidade do processo de nascimento dos dentes da filha. Helena já tem seis e não sentiu dor. Não teve febre ou vivenciou qualquer incômodo. “Foi tão calmo, que só percebi que os dentes estavam nascendo quando já estavam para fora”, conta a mãe. “Eu conheço um bebê que teve até convulsão”, preocupa-se. Se a experiência boa que vive com Helena é por conta do âmbar ou não, Michelle prefere não colocar à prova e deixa a menina quase sempre com o colar.
Oficialmente, a Sociedade Brasileira de Pediatria não chega a descartar as vantagens da pedra para a saúde, mas não recomenda o uso do colar por causa do perigo de enforcamento. Sugere, então, que se opte por pulseiras. Algumas marcas de colar, no entanto, têm alguns dispositivos de segurança, como fecho que se abre ao puxar com um pouco mais de força, para evitar sufocamento, e nós, entre cada uma das pedras, para que não caiam em caso de arrebentar e a criança não corra o risco de engoli-las. Além disso, os colares para bebês costumam ter exatos 33cm para ficar ajustado ao pescoço e evitar acidentes.
Verdadeiro ou falso?
Teste do cheiro
- É preciso um olfato sensível, mas é o teste mais eficaz, pois o âmbar natural tem um cheiro específico, difícil de imitar. Após o aquecimento, o verdadeiro âmbar exala um cheiro delicado, de resinas de pinheiros. Você pode aquecer o âmbar legítimo esfregando-o bem forte nas mãos até atingir a temperatura certa para liberar o aroma. Ou aqueça uma agulha, até que se torne realmente quente. Em seguida, perfure com a agulha quente uma conta de âmbar. Você deve sentir o cheiro de resina de pinheiros se for verdadeiro.
Teste estático
- Você vai precisar de lã pura, um pedaço de papel ou cabelo. Esfregue o âmbar na lã por cerca de 10 segundos e coloque-o perto do papel ou do cabelo, que devem ser atraídos para o âmbar, por causa da estática.
Teste de água salgada
- Este teste não se aplica para joias de âmbar com fecho de metal ou outros adornos. Só é válido para as pedras soltas. Despeje oito colheres cheias de sal em 300 ml de água. Deixe o âmbar de molho na solução por alguns minutos e mexa de vez em quando. Âmbar real flutua, enquanto que a maioria das imitações de plástico não.
Teste com solventes
- Aplique algumas gotas de solvente (tíner, álcool isopropílico ou água rás) sobre a superfície de âmbar e deixe evaporar. Se houver alteração ou o fluido se tornar mel (cor dourada), não é âmbar. O legítimo âmbar báltico não se modifica nem dissolve.