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Mulheres revelam maneiras de encarar a menopausa com bom humorMulheres devem encarar menopausa como a chegada da liberdadeVibradores podem minimizar sintomas da menopausaEstudo culpa homens pela menopausa Menopausa chega antes dos 40 anos para 1% da população feminina adultaTratamentos que melhoram a qualidade de vida das mulheres na pós-menopausaAlimentos como feijão e pão preto evitam menopausa antes dos 45 anosExpectativa de vida cresce e mulheres se aproximam dos 90 anosDieta rica em proteína é prejudicial à mulher“Não há estudos anteriores que tenham focado a forma como variantes genéticas podem estar relacionadas com as ondas de calor, e os resultados alcançados foram estatisticamente significativos”, afirmou, por meio de um comunicado, Carolyn Crandall, professora de medicina da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e principal autora da análise.
Na pesquisa, Crandall e colaboradores examinaram aproximadamente 11 milhões de variantes genéticas, identificando 14 que parecem relacionadas aos fogachos. “Essas associações foram semelhantes em mulheres euro-americanas, afro-americanas e latino-americanas”, detalhou a autora. As 14 mutações estavam localizadas no cromossomo 4, que codifica a taquiquinina 3, um receptor celular que atua na liberação do hormônio estrogênio.
Mais estudos
A cientista esclareceu que o estudo não considerou ainda de que maneira fatores ambientais podem influenciar na ocorrência das ondas de calor. Ela também acredita que outros estudos podem revelar mais partes do DNA ligadas ao problema, algo que ajudaria na melhor compreensão do fenômeno e na busca por medicamentos. “Se pudermos identificar melhor as variantes genéticas associadas às ondas de calor, teremos chance de desenvolver novos tratamentos para aliviá-las”, disse Crandall.