saiba mais
Cabeçadas no futebol - profissional ou amador - podem aumentar chances de doenças neurodegenerativas
Estados Unidos proíbem cabeçadas no futebol para crianças até 10 anos de idade
Pesquisadores desvendam outros mecanismos associados à memória de curto prazo
Testes práticos reduzem efeitos do estresse e da ansiedade na memória
A investigação se baseou em uma série de 24 cabeceadas realizadas por 24 jogadores, com uma bola propulsada por uma máquina na velocidade de uma cobrança de escanteio de uma partida de futebol. "Constatamos depois desta seção de cabeçadas uma diminuição das funções cerebrais e da capacidade de memória dos sujeitos", explicou a doutora Magdalena Ietswaart, especialista de neurociência da Universidade de Stilring, nesta segunda-feira à BBC.
"Apesar desta diminuição ser temporária, acreditamos que pode afetar o cérebro a longo prazo", completou. Em maio, a federação inglesa de futebol anunciou que autorizou um estudo sobre os possíveis vínculos entre o jogo de cabeça e as lesões cerebrais.
A família de Jeff Astle, ex-atacante do West Bromwich, falecido em 2002 aos 59 anos, havia pedido uma investigação que concluiu que sua morte foi resultado de "um acidente de trabalho". As bolas utilizadas na época em que Astle era profissional, contudo, eram muito mais pesadas que as de hoje, especialmente porque retinham mais água.