Durante o primeiro mês de vida, reflexos involuntários ou reflexos neonatais também são comuns, mas tendem a desaparecer gradualmente.
Entenda a importância do primeiro mês de vida do bebê
Repleto de mudanças, os trinta primeiros dias são fundamentais
Após nove meses de espera, as emoções do fim da gravidez dão lugar à nova fase da maternidade: o nascimento da criança, acontecimento que vem carregado de outra leva de expectativas e características. Durante os primeiros 30 dias, o bebê ainda é considerado um recém-nascido. Nesse período, seu corpo passará por algumas mudanças específicas, como alteração na cor dos olhos, queda de pelos e surgimento de reflexos motores. “A visão, quando a criança nasce, é bem reduzida. O bebê não consegue focar objetos — a distância que ele vê está entre 20cm e 30cm, que alcança o seio materno e o olhar da mãe”, explica Nathalia Sarkis, pediatra do Hospital Santa Lúcia. Se a visão ainda não está bem desenvolvida, a audição do recém-nascido já é considerável. Com apenas 20 dias, segundo Nathalia Sarkis, o bebê já ouve e reconhece a voz materna. “A audição é boa porque é desenvolvida a partir do quinto mês de gestação”, completa a médica.
Durante o primeiro mês de vida, reflexos involuntários ou reflexos neonatais também são comuns, mas tendem a desaparecer gradualmente. “Cada criança tem um tempo, não há como dividir as mudanças corporais em semanas”, esclarece Sarkis. “O que temos são as mudanças esperadas.” A evolução no corpo da criança pode variar de acordo com o tipo de parto. Segundo a pediatra, bebês nascidos em parto normal tendem a apresentar uma melhor vitalidade nos primeiros dias, muito provavelmente por conta da preparação prévia do organismo da mãe para o momento. “Mas isso não significa que bebês de cesárea não terão uma saúde normal”, frisa a médica. “Não há diferença no desenvolvimento das crianças, independentemente do tipo de parto.”
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Durante o primeiro mês de vida, reflexos involuntários ou reflexos neonatais também são comuns, mas tendem a desaparecer gradualmente.