saiba mais
Adolescentes e crianças estão se suicidando mais e é preciso ajudá-los
Incidência de depressão é quase o dobro em mães de filhos prematuros
Depressão atinge 10,2% dos brasileiros desempregados
Depressão acomete 60% das pessoas transgêneros contra 5% da média geral
Tratar ou não a doença? Depressão na gestação e pós-parto deixa mães em um dilema
“Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio, segunda principal causa de morte entre pessoas na faixa etária dos 15 aos 19 anos”, alertou a OMS. A organização destacou, entretanto, que a doença pode ser prevenida e tratada e que uma melhor compreensão acerca do quadro pode fazer com que mais pacientes procurem ajuda.
O risco de uma pessoa apresentar um quadro depressivo ao longo da vida, segundo a entidade, aumenta diante de fatores como a pobreza; o desemprego; a perda de uma pessoa querida ou o fim de um relacionamento; doenças físicas; e problemas causados pelo consumo de álcool e pelo uso de drogas.
“No centro da campanha está a importância de conversar sobre a depressão como um componente vital para a recuperação. O estigma em torno de doenças mentais, incluindo a depressão, permanece como uma barreira para as pessoas procurem ajuda em todo o mundo”, destacou a organização.
A doença
Segundo a OMS, a depressão é uma doença caracterizada pela tristeza persistente e pela perda de interesse em atividades antes apreciadas, acompanhadas da inabilidade em exercer tarefas rotineiras por um período de, pelo menos, duas semanas. Além disso, pessoas com depressão normalmente apresentam sintomas como:
- perda de energia;
- mudanças no apetite;
- alterações no sono (dormir mais ou dormir menos que o habitual);
- ansiedade;
- concentração reduzida;
- indecisão;
- inquietação;
- sentimentos como inutilidade, culpa e desesperança;
- pensamentos sobre autoagressão ou suicídio
Estigma
Ainda de acordo com a entidade, o simples ato conversar sobre a depressão contribui para romper o estigma da doença – seja com um membro da família, um amigo ou um profissional de saúde; em grupos maiores, como nas escolas, no trabalho ou em ambientes sociais; e em meios de comunicação, blogs ou redes sociais.
“A depressão pode afetar qualquer um. Essa campanha, portanto, é para todos, seja lá qual for a sua idade, sexo ou status social”, destacou a OMS, ao citar atenção particular a três grupos proporcionalmente mais afetados: adolescentes e jovens adultos; mulheres em idade reprodutiva (sobretudo após o parto); a adultos com mais de 60 anos.
“Conversar com pessoas em quem você confia pode ser o primeiro passo rumo à recuperação de um quadro depressivo”, concluiu a entidade.