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Estados Unidos registram primeira morte por sarampo em 12 anosSarampo compromete imunidade até três anos após infecçãoBrasil está em alerta contra o sarampoPerda de status de país livre de sarampo é retrocesso, diz pediatraSegundo a Opas, entre 1971 e 1979, cerca de 101.800 pessoas morreram no continente em decorrência das complicações do sarampo. Um estudo sobre a efetividade da eliminação da doença na América Latina e no Caribe indicou que, por meio da vacinação, 3,2 milhões de casos de sarampo e 16 mil mortes serão prevenidos na região entre 2000 e 2020. O último caso de sarampo endêmico na América Latina foi notificado em 2002, ainda que nos anos seguintes tenham sido verificados casos importados, como ocorreu na Califórnia em 2015. Margaret Chan, diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), parabenizou os países da região pelo esforço que permitiu a erradicação da doença.
“A transmissão endêmica do sarampo foi eliminada”, disse, diante do Conselho Diretor da Opas.
Novas metas
O sarampo é a quinta doença que pode ser prevenida com vacina a ser eliminada da América. Juntou-se ao controle da rubéola congênita, em 2015; da rubéola endêmica, no mesmo ano; da poliomielite, em 1994; e da varíola, em 1971. “É uma das doenças mais infecciosas conhecidas na humanidade e uma das principais mortais entre as doenças que são prevenidas com vacinas”, ressaltou Etienne. Segundo a Opas, a nova prioridade é manter as estruturas de atenção à saúde para impedir que essas enfermidades erradicadas voltem a aparecer na população. Subdiretor da entidade, Francisco Becerra disse que a esperança é de que o tétano neonatal seja a próxima ameaça a sumir da região, e em um curto prazo.
“Temos que verificar a situação no Haiti.