- Foto: Reprodução Internet / IncicloUma rápida pesquisa pela internet e vão chover dúvidas, dicas e elogios ao coletor menstrual, chamado também de “copinho” pelas mais íntimas e habituadas ao acessório.
Trata-se de um compartimento de silicone no formato de um copo afunilado com cerca de 4cm de altura e dois de diâmetro. Ele deve ser inserido no canal vaginal de modo que o sangue da menstruação seja contido por ele e acumulado nele. A princípio, o substituto do absorvente causa estranheza e até nojo em quem não o conhece, mas basta manter a mente aberta, compreender as vantagens da mudança e testar. Muitas mulheres garantem que a troca é para melhor.
Do ponto de vista da saúde, o copinho apresenta benefícios porque evita doenças. O tecido do absorvente, úmido de sangue, pode ser um meio poderoso de cultura de bactérias, que pode causar infecções genitais diversas. A mais branda delas, segundo o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli, seria a candidíase, e a mais séria, a doença inflamatória pélvica, que se inicia na vagina ou no colo do útero e evolui até atingir o endométrio. Por causa disso, usuárias reivindicam o reconhecimento do coletor menstrual como mais saudável e também mais higiênico — pois o sangue não chega a sair da vagina e sujar os grandes lábios.
Embora o uso dele pareçadesconfortável, a alternativa do copinho é especialmente boa para quem tem alergia a absorventes ou sente incômodo ao usá-los.
O absorvente interno, por exemplo, incha à medida que é embebido em sangue, o que faz com que muitas mulheres não se habituem a ele. Já o copinho permanece do mesmo tamanho ao longo do uso. Além disso, quem tem alergia, chega a ficar com a pele assada com o uso da almofada absorvente colada na calcinha. “Quem costuma menstruar por um período maior também pode se beneficiar do uso do coletor menstrual porque ele pode receber mais sangue do que um absorvente”, complementa Mantelli.
Clique na imagem para ampliá-la e saiba mais - Foto: Valdo Virgo / CB / D.A Press.