Sua pele tem sede: veja dicas para hidratá-la

Para saciar a epiderme, há duas opções bem distintas: os hidratantes e os séruns. Os segundos são mais suaves e adaptados para pessoas com problemas de oleosidade

por Ailim Cabral 23/08/2016 15:00
Monique Renne / CB / D.A Press
A pele seca é uma característica genética (foto: Monique Renne / CB / D.A Press )
A seca chega e todo ano é a mesma coisa: a pele começa a ficar esbranquiçada, coçar e descascar por falta de hidratação. O rosto, os joelhos, os cotovelos e até os fios de cabelo — tudo é afetado pela baixa umidade do ar de Brasília.

Os que têm a pele seca sofrem em dobro. Já aqueles de cútis oleosa sentem os efeitos, mas evitam o uso de hidratantes por temerem o aparecimento de acne. O dermatologista Ricardo Fenelon explica que a pele seca é uma característica genética. “A pele produz menos secreções hidratantes naturais. São elas que criam uma camada protetora na pele que chamamos de barreira, que impede a evaporação rápida da água das camadas mais profundas”, esclarece.

A chamada pele ressecada é outra coisa: trata-se de uma condição, que pode ser adquirida por pessoas de pele oleosa e mista. Nesse caso, fatores externos são os responsáveis pela diminuição ou o desaparecimento da barreira protetora, de modo que a epiderme não consegue absorver os nutrientes da água.

Seca ou ressecada, a pele precisa de cuidados, principalmente nesta época do ano. O sérum surge como alternativa ao hidratante. Muito mais leve, ele é ideal para pessoas de pele oleosa, com tendência a acne.

Dicas:


  • Aumentar a ingestão de água para garantir que o corpo tenha reserva suficiente para abastecer a pele;
  • Reduzir a frequência de banhos para um por dia;
  • Restringir o uso do sabonete a axilas, região genital e pés;
  • Evitar banhos quentes. A água muito quente remove a lubrificação natural da pele, facilitando o processo de evaporação;
  • Usar produtos hidratantes: séruns, óleos ou cremes. De preferência, com filtro solar.