Isso porque os tratamentos para esclerose não estão no rol de cobertura mínima da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que define o que deve ser custeado pelos convênios médicos.
“A grande vantagem do SUS no caso da esclerose múltipla é que ele é, hoje, o grande pagador do tratamento, já que a gente não consegue absolutamente nada pela ANS.
Apesar de o tratamento ser acessível a todos, o especialista explica que os protocolos do SUS dão pouca autonomia ao médico para tratar de forma individualizada pacientes com diferentes quadros da doença.
“A parte ruim é que o tratamento no SUS é engessado. O protocolo define que o paciente tem de começar obrigatoriamente com determinadas classes de medicamento e só pode migrar para outro se o primeiro não estiver funcionando. Mas, às vezes, o paciente é grave e dar aquele tratamento inicial é condená-lo a ter sequelas grandes num futuro próximo”, afirma. A estimativa do médico é que cerca de 30 mil pessoas tenham esclerose múltipla no País..