O administrador-chefe da DEA, Chuck Rosenberg, disse que a decisão de negar o aval para as petições apresentadas em 2009 e 2011 foi tomada a partir de conclusões do governo de que a maconha tem alto potencial para abuso, além da falta de evidências de que ela possa ser um medicamento seguro e eficaz.
Os responsáveis pela petição desejavam que a agência retirasse a maconha de sua lista chamada "Schedule I", categoria para as drogas que podem ter potencial para abuso sem compensações por seu uso médico.
Ao mesmo tempo, a DEA anunciou uma nova política para aumentar o estoque de maconha disponível para os pesquisadores. Durante quase 50 anos, os EUA confiaram em apenas uma única fonte para produzir maconha, em um sistema elaborado primariamente para apoiar pesquisas financiadas na esfera federal. A nova política permitirá que mais pessoas se registrem com a DEA para plantar maconha não apenas para as pesquisas financiadas pelo orçamento federal, mas também para investigações do setor privado com foco no desenvolvimento de remédios.
Um crescente número de Estados norte-americanos permite o uso da maconha para finalidades médicas, mas a substância permanece ilegal pela lei dos EUA. O governo federal adotou a prática de perseguir ou não os usuários de maconha segundo as leis de cada Estado..