A mulher, residente da capital espanhola, não estava grávida quando ficou doente e não apresentou "complicações clínicas", indicou o porta-voz do Departamento de Saúde de Madri.
Seu namorado viajou para um país latino-americano entre abril e maio, e ao voltar foi diagnosticado com zika.
A fonte não informou sobre as nacionalidades e as idades dos afetados.
Casos de transmissão do zika por contato sexual já foram registrados em cerca de dez países. O principal vetor do vírus é o mosquito Aedes aegypti.
A zika, uma doença que costuma provocar sintomas leves, gerou temor porque pode causar transtornos neurológicos e microcefalia, malformação que prejudica o desenvolvimento cerebral, em fetos de mães infectadas.
Em Madri não existe o principal vetor de transmissão, afirmou a fonte sanitária, acrescentando que o anunciado nesta sexta-feira é um "caso pontual".
Até 27 de junho, a Espanha registrou 158 casos confirmados de zika, 21 deles em mulheres grávidas, segundo o Ministério da Saúde. Todos esses casos foram de pessoas que viajaram para zonas infectadas.
As autoridades sanitárias espanholas registraram até agora dois casos de recém-nascidos com microcefalia associada ao zika.
O surto atual desse vírus começou na América Latina em 2015 e se propagou rapidamente pela região.
O Brasil é o país mais afetado, com cerca de 1,5 milhões de infectados e mais de 1.600 casos confirmados de microcefalia..