O acordo entre a indústria de alimentos e o governo federal, que vem contribuindo para a redução de sódio em alimentos, já retirou 14.893 toneladas de sódio dos alimentos processados, nos últimos quatro anos. A hipertensão, que tem como uma das causas o consumo excessivo de sódio, no entanto, continua em alta. Belo Horizonte, segundo dados da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenaças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2015, é a segunda capital do país com maior frequência de diagnósticos alto referidos de hipertensão.
A frequência de adultos que disseram ter o diagnóstico médico de hipertensão arterial foi de 27,9% em BH, que ficou atrás do Rio de Janeiro, com 30,6%. Uma das causas para o avanço da doença pode estar relacionada ao fato do brasileiro consumir em média 12 gramas de sódio por dia, excedendo em mais de duas vezes o limite máximo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 5g/dia.
De olho nesses números e no avanço da doença, que atinge um a cada quatro brasileiros, a meta da parceria do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância de Sanitária (Anvisa) e Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), é que até 2020, as indústrias do setor promovam a retirada voluntária de 28.562 toneladas de sal do mercado brasileiro.
O consumo excessivo de sódio é fator de risco para doenças crônicas não-transmissíveis, que respondem por 72% dos óbitos no Brasil. A partir da diminuição do consumo excessivo de sal, é possível reduzir em até 15% os óbitos por AVC e 10% óbitos por infarto, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Além disso, com a redução de sódio na alimentação, mais de 1,5 milhão de pessoas ficariam livres de medicação para hipertensão.
A frequência de adultos que disseram ter o diagnóstico médico de hipertensão arterial foi de 27,9% em BH, que ficou atrás do Rio de Janeiro, com 30,6%. Uma das causas para o avanço da doença pode estar relacionada ao fato do brasileiro consumir em média 12 gramas de sódio por dia, excedendo em mais de duas vezes o limite máximo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 5g/dia.
De olho nesses números e no avanço da doença, que atinge um a cada quatro brasileiros, a meta da parceria do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância de Sanitária (Anvisa) e Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), é que até 2020, as indústrias do setor promovam a retirada voluntária de 28.562 toneladas de sal do mercado brasileiro.
O consumo excessivo de sódio é fator de risco para doenças crônicas não-transmissíveis, que respondem por 72% dos óbitos no Brasil. A partir da diminuição do consumo excessivo de sal, é possível reduzir em até 15% os óbitos por AVC e 10% óbitos por infarto, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Além disso, com a redução de sódio na alimentação, mais de 1,5 milhão de pessoas ficariam livres de medicação para hipertensão.
Até o momento, foram reduzidas cargas de sódio em massas instantâneas, salgadinhos, pães e outros alimentos. Uma novidade para o próximo ano é a redução de açúcar dos alimentos processados. Enquanto isso, o acordo entre o Ministério da Saúde, a redução de sódio, revisou os índices em massas instantâneas, biscoitos, salgadinhos e outros alimentos.
Só na terceira etapa, que teve os resultados apresentados nesta terça, foram retiradas mais de 7,2 mil toneladas de sódio em margaria, cereais matinais e temperos prontos. A maior redução foi observada nos temperos, com queda de 16,35% seguida pela margarina com 7,12%. Outras categorias também registraram queda considerável. Entre elas, cereais (5,2%), caldos e cubos em pó (4,9%), tempero para arroz (6,03%). Caldos líquidos e em gel é a única categoria com aumento na concentração de sódio, em torno de 8,84%.
O ministro da saúde, Ricardo Barros, poderou que muitos avanços ainda precisam ser feitos, mas destacou a importância da participação das pessoas. "Precisamos que as pessoas também reduzam a quantidade de sal adicionado à comida para uma vida mais saudável", disse. O ministro destacou ainda a contribuição da parceria para a redução das demandas na área da saúde e os investimentos feitos em pesquisa e desenvolvimento de produtos pela indústria. "Pretendemos avançar e melhorar a qualidade dos alimentos e sabemos que isso não é simples para a indústria. Portanto, agradecemos pelo esforço para que esses objetivos sejam alcançados", ponderou.