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Segundo a médica, além do fator genético, alguns fatores ambientais podem contribuir para o surgimento da AP. “O descontrole do sistema imune tem um importante componente emocional. Normalmente, a gente considera como uma resposta ao estresse, manifestado na pele.” Maria Andrade estima que 8% dos pacientes com psoríase vão desenvolver a AP. Em 15% dos casos, primeiro vem a lesão de pele, depois os sintomas da artrite. “Geralmente, os sintomas começam com dor articular nas mãos e nos pés, além da rigidez matinal. A pessoa acorda de manhã com certa dificuldade de abrir e fechar as mãos, escovar os dentes, pentear os cabelos”, enumera a especialista.
Para ser diagnosticada a AP, a rigidez precisa ter duração de mais de 30 minutos. Infelizmente, assim como a psoríase, esse tipo de artrite não tem cura. “Quando a doença é infecciosa, ocupacional, em que há como tirar o efeito desencadeador da doença, podemos falar em cura”, reforça a reumatologista Maria Andrade. “Quando não, só se fala em controle. Ainda assim, apenas quando o paciente muda os hábitos de vida, torna-se mais preparado para lidar com o estresse e amadurece. Nesses casos, há a possibilidade de a doença entrar em remissão e nunca mais voltar.”