Um drone carregado com pílulas abortivas voou na terça-feira (21/05) de uma localidade da Irlanda para outra da Irlanda do Norte, território do Reino Unido, para protestar contra as leis que punem o aborto na ilha. "O aborto é criminalizado tanto na Irlanda do Norte como na República (da Irlanda)", disse em um comunicado Rita Harrold, ativista da organização Rosa. "Enviamos essas pílulas através da fronteira como um ato de solidariedade com as mulheres da Irlanda do Norte que foram processadas", acrescentou.
O drone voou de Omeath, na República da Irlanda, até Narrow Water Castle, do outro lado da fronteira. Um vídeo que mostra a aterrizagem foi divulgado na página de Facebook do movimento Labour Alternative, que participou da campanha.
Vários policiais estavam no local quando o drone aterrizou, mas nenhuma pílula foi confiscada.
As leis sobre o aborto na Irlanda do Norte dependem do parlamento local, que rejeitou adotar as leis mais permissivas vigentes no resto do Reino Unido.
Na Irlanda do Norte, as mulheres que se submetem a um aborto ou que ajudam outras a interromperem uma gravidez podem ser condenadas à prisão perpétua, de acordo com o previsto em uma lei de 1861.
Já na República da Irlanda, a punição pode chegar a 14 anos de prisão. "Vamos continuar com a nossa campanha enquanto os políticos locais continuem ignorando os direitos humanos", afirmou Courtney Robinson, membro do Labour Alternative, que participou do ato de distribuição dos comprimidos de Mifepristona e de Misoprostol.
Em abril, um tribunal de Belfast, capital da Irlanda do Norte, decretou uma pena de prisão em suspenso para uma mulher por importar pílulas abortivas através da internet.
Em junho de 2015, um drone enviado da Alemanha por ativistas de uma campanha pelos direitos das mulheres aterrizou na Polônia com pílulas abortivas.
O drone voou de Omeath, na República da Irlanda, até Narrow Water Castle, do outro lado da fronteira. Um vídeo que mostra a aterrizagem foi divulgado na página de Facebook do movimento Labour Alternative, que participou da campanha.
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Na Irlanda do Norte, as mulheres que se submetem a um aborto ou que ajudam outras a interromperem uma gravidez podem ser condenadas à prisão perpétua, de acordo com o previsto em uma lei de 1861.
Já na República da Irlanda, a punição pode chegar a 14 anos de prisão. "Vamos continuar com a nossa campanha enquanto os políticos locais continuem ignorando os direitos humanos", afirmou Courtney Robinson, membro do Labour Alternative, que participou do ato de distribuição dos comprimidos de Mifepristona e de Misoprostol.
Em abril, um tribunal de Belfast, capital da Irlanda do Norte, decretou uma pena de prisão em suspenso para uma mulher por importar pílulas abortivas através da internet.
Em junho de 2015, um drone enviado da Alemanha por ativistas de uma campanha pelos direitos das mulheres aterrizou na Polônia com pílulas abortivas.