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Entretanto, localidades onde há circulação do mosquito Aedes aegypti, como a Ilha da Madeira, em Portugal, e a costa Nordeste do Mar Negro, têm mais chance de registrar surtos – lugares com risco moderado ou alto. “A OMS pede que países europeus, sobretudo os que tem alta e moderada probabilidade de registrar transmissão local do vírus Zika, sigam as recomendações para prevenir ou conter rapidamente um surto da doença”, informou a OMS por meio de nota.
As recomendações para países com risco moderado ou alto de surtos de Zika incluem:
- Fortalecer atividades de controle do vetor para prevenir a introdução e a propagação de mosquitos;
- Capacitar profissionais de saúde para a detectar precocemente a transmissão local do vírus e reportar os primeiros casos e complicações em até 24 horas após o diagnóstico;
- Garantir ferramentas para testar pacientes para a doença ou protocolos para envio de amostras de sangue ao exterior;
- Estimular a população a reduzir focos do mosquito;
- Permitir que pessoas em situação de risco, sobretudo grávidas, se protejam contra a infecção, incluindo proteção contra a transmissão do vírus por via sexual;
- Mitigar os efeitos do Zika e suas complicações.
“Todos os outros países devem focar em adotar estratégias de controle do vetor de acordo com a possibilidade de transmissão local do vírus, detectando casos importados do Zika precocemente e providenciando orientação médica a viajantes que se dirigem ou que vêm de países afetados, inclusive sobre a transmissão sexual do vírus”, concluiu a OMS.