A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) anunciaram que o agrotóxico glifosato não é cancerígeno ao ser humano.
“É improvável que o uso do glifosato através da dieta seja cancerígeno para o homem”, disse a OMS em comunicado publicado ao fim de um painel de especialistas sobre resíduos de pesticidas nos alimentos e no meio ambiente.
“Os testes científicos indicam que a administração de glifosato e de produtos derivados a doses de até 2 mil miligramas por quilo, por via oral, que é a maior exposição à substância em uma dieta, não está associada a efeitos genotóxicos na maioria dos estudos conduzidos com mamíferos”, diz o texto.
O glifosato é um herbicida sistêmico absorvido pelas folhas das plantas, e não por suas raízes. A substância é o principal ingrediente do Roundup, herbicida produzido pela Monsanto. Há anos, existia a suspeita de que o glifosato tivesse efeitos nocivos sobre a saúde, como o aumento da incidência de certos tipos de câncer. Outra suspeita é de que o glifosato impeça a reprodução da flora intestinal e estimule o surgimento do autismo.
Em 2015, a própria OMS tinha reconhecido que o glifosato poderia ser “provavelmente cancerígeno.” Atualmente, os herbicidas à base de glifosato são os mais comercializados no Brasil e no mundo.
“É improvável que o uso do glifosato através da dieta seja cancerígeno para o homem”, disse a OMS em comunicado publicado ao fim de um painel de especialistas sobre resíduos de pesticidas nos alimentos e no meio ambiente.
“Os testes científicos indicam que a administração de glifosato e de produtos derivados a doses de até 2 mil miligramas por quilo, por via oral, que é a maior exposição à substância em uma dieta, não está associada a efeitos genotóxicos na maioria dos estudos conduzidos com mamíferos”, diz o texto.
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