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Movida pela vontade de encontrar um mecanismo que preservasse as propriedades da pele jovem, a equipe liderada por Daniel Anderson começou, há uma década, a desenvolver uma camada protetora para a derme.
Após investigar uma centena de polímeros que pareciam ser bons candidatos, os cientistas chegaram a um feito à base de silicone e que pode ser aplicado em camadas finas e imperceptíveis, denominado apenas de XPL.
Em testes de laboratório, o material conseguiu voltar ao seu estado normal após ser esticado mais do que 250 vezes, muito mais que a pele natural, que pode ser alongada até 180 vezes. Os pesquisadores descobriram que, após aplicado, ele remodela olheiras e melhora a hidratação da derme. A utilização é feita em duas etapas: na primeira, componentes de polisiloxano são aplicados e, em seguida, misturados a um catalisador de platina que induz o polímero a formar um filme. Uma vez na pele, o XPL torna-se essencialmente invisível.
Testes comprovaram que o XPL é capaz de amenizar sacos oculares causados pela gordura subjacente à pálpebra inferior durante 24 horas. O material também preveniu a perda de água da pele ressecada. “É uma camada invisível que proporciona uma barreira, além de uma melhoria estética. Potencialmente, pode ser usada para administrar localmente uma droga para a área que está sendo tratada”, acredita Anderson. Outra possibilidade é adaptar o material para fornecer proteção contra raios ultravioleta. Não foi divulgada previsão de quando o produto deve chegar ao mercado.