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O papel do coach é ajudar a remover os bloqueios que a pessoa enfrenta para alcançar seus objetivos. Ele é um instrutor que estará ao seu lado durante o processo de transformação, passando orientações. Essa filosofia se alinha aos ensinamentos da chamada medicina de estilo de vida, idealizada pelo americano Edward Phillips, fundador e diretor do Institute of Lifestyle Medicine (ILM), da Universidade de Harvard. A especialidade entende que a adoção de hábitos mais equilibrados é mais eficaz do que tratamentos medicamentosos para determinados males, como diabetes e doenças cardiovasculares.
A psicologia é essencial nesse processo reeducação. Por exemplo, diversos distúrbios alimentares estão ligados a processos de ansiedade — uma aparente fome pode ser simplesmente uma compulsão. Mais uma vez, o coach precisará identificar o problema e intervir. “É possível notar em cada paciente a transformação que ocorre durante a semana com a nova rotina de alimentação, exercícios e consultas. As pessoas testam mudanças e observam as melhorias. Elas experimentam na prática o benefício de uma vida saudável”, descreve o médico Luiz Fernando Sella.
Formado na tradição da medicina como estilo de vida, Sella é o médico responsável do Rituaali, spa no Rio de Janeiro pioneiro na adoção do wellness coaching para fins de emagrecimento, controle de diabetes e antiestresse. Segundo o especialista, o trabalho de motivação potencializa os benefícios das demais terapias: hidroterapia, fitoterapia, geoterapia, fisioterapia, massoterapia e estética facial e corporal.
As seis dimensões do wellness coaching
- emocional
- ocupacional
- corporal
- espiritual
- intelectual
- social