Na inseminação artificial, procedimento mais simples, o espermatozoide é colocado diretamente no útero da mulher. Isso é feito para reduzir o caminho entre o espermatozoide e o ovário, que pode ser dificultado por alterações leves no sêmen ou no muco vaginal, impedindo a fecundação.
Na fertilização in vitro, o encontro entre espermatozoide e óvulo é feito em laboratório, e o embrião, já fecundado, inserido no útero por meio de um procedimento médico. O problema, porém, é que o uso de indutores pode desencadear um conjunto de sintomas conhecido síndrome da hiperestimulação ovariana (SHO).
Para minimizar esse mal, a nova geração de indutores tem carga hormonal cada vez menor. São exemplos de ativos mais avançados o citrato de clomifeno, injetável, e o letrozol, oral. O Centro de Infertilidade de St. Louis, nos Estados Unidos, estuda uma nova droga, de dosagem hormonal ainda mais baixa, mas não há previsão para a chegada ao Brasil.